Cetam inaugura laboratório Maker voltado para a educação profissional no AM

Dando seguimento à proposta de impulsionar a qualificação profissional no Amazonas, o Governo do Estado inaugura, nesta terça-feira (13/7), o primeiro laboratório Maker público e gratuito voltado exclusivamente para o ensino profissionalizante.

O espaço é uma iniciativa do Cetam (Centro de Educação Tecnológica do Amazonas) e está instalado no Instituto Benjamin Constant, a unidade que oferece cursos na área de tecnologias e controle de processos industriais.

Totalmente direcionado para a qualificação profissional e formação técnica, o ambiente é pioneiro na região norte e de acordo com o diretor-presidente do Cetam, Profº. Dr. José Augusto de Melo Neto, segue a orientação do governador Wilson Lima de ampliar e aprimorar cada vez mais o ensino profissionalizante no Amazonas, investindo na infraestrutura técnica.

“O governador Wilson Lima tem na educação uma de suas principais ações e determinou que o Cetam amplie a oferta do ensino profissional em todo o Amazonas e para isso o governo tem proporcionado diversos investimentos no setor. Esta sala maker faz parte desse investimento, beneficiando inicialmente os alunos dos cursos de Eletrônica, Automação Industrial, Eletrotécnica e Mecatrônica.”, destacou o presidente.

O ambiente tecnológico segue uma tendência mundial do Movimento Maker, que existe desde 2005 e aplica o conceito de um makerspace. Ou seja, um local onde o aluno pode aprender novas tecnologias e prototipar produtos em um laboratório de fabricação digital, deixando de ser apenas um consumidor das tecnologias para tornar-se um produtor.

Para garantir esses objetivos, o local conta com impressoras 3D, plotter e fresadoras, que vão garantir a materialização de todo conceito de prototipagem 3D, prototipagem de placas de circuitos e plotter de impressão e corte.

Esse ambiente visa incutir no aluno a iniciativa de ir “além da sala de aula” para realizar experiências e transformar teoria, ideias e imaginação em realidade física e palpável.

A ideia do “faça você mesmo” foi potencializada na pandemia e diante disso o Cetam pensou em softwares e hardwares abertos ou livres para serem utilizados no laboratório Maker.

Protagonismo dos alunos

Para a diretora do IBC, professora Ariadne Boh, o espaço maker na escola tem, como principal característica, o protagonismo dos alunos.

“Dentro desse ambiente, eles são capazes de desenvolver novas competências e habilidades, como empatia e senso crítico, e tornam-se aptos a resolver problemas e desenvolver projetos”, destacou.

A educadora salienta que no ambiente serão utilizadas ferramentas manuais, digitais ou eletrônicas para despertar o interesse dos alunos no desenvolvimento de habilidades que vão contribuir para uma formação mais completa e mais alinhada às demandas contemporâneas.

“O Espaço Maker é capaz de despertar, nos alunos, a curiosidade em tentar encontrar soluções para um determinado problema, seja para comunidade ou a própria escola. Nesse ambiente, ele é protagonista do próprio conhecimento e o professor passa a ser um orientador. Ou seja, ele mostra caminhos e opções para chegar à resolução do problema, atuando, também, na consolidação dos aprendizados”, disse.

A diretora explica que o espaço é destinado para alunos dos cursos de qualificação profissional e técnico, ofertados no IBC. “O espaço poderá ser utilizado como ambiente de criação coletiva voltado a todas as áreas de formação”, comentou Ariadne.

Segundo o diretor da Fab Lab Manaus, Carlos Junio, que realizou a consultoria técnica para a implantação do Laboratório Maker, em primeiro momento serão atendidos os cursos de manufatura aditiva (Eletrônica, Automação Industrial, Eletrotécnica e Mecatrônica), mas a ideia é adaptar alguns outros cursos para uso dos equipamentos e máquinas da sala, agregando tecnologia a esses cursos.

O espaço Maker do Cetam contou com a parceria da Fundação Muraki, que viabilizou a aquisição dos equipamentos por meio do Programa Prioritário de Formação de Recursos Humanos da CAPDA/Suframa. Esses recursos são oriundos do fundo destinado a Pesquisa e Desenvolvimento da Suframa e foram intermediados pela Fundação e disponibilizados ao Cetam.

*Com informações da assessoria Fotos: Cleudilon Passarinho/Cetam

Post Author: Bruna Oliveira

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