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Conheça um pouco sobre a encantadora flora do Rio Grande do Sul

Em Ecologia e Botânica, flora é o conjunto de táxons de plantas características de uma região e objeto de estudo da florística. As diferentes formas de relevo do Rio Grande do Sul propiciam paisagens únicas e suas estações bem definidas fornecem o cultivo de diversas plantas, constituindo a flora da região. Encontramos dois tipos de bioma na nossa terra gaúcha a Mata Atlântica e Pampa.

Algumas espécies vegetais de flora do RS: araucárias, erva-mate, espinilho, capim-forquilha, grama-tapete, amendoim-nativo, angico, araçá, aroeira, nhandavaí, algarrobo, espinheira-santa, pata-de-vaca, ipês, tarumã, paineira-rosa, corticeira, guabiju, esporão de galo e mais centenas de espécies.

A erva-mate é a árvore símbolo do RS e muito presente na flora do nosso estado, a erva do chimarrão o símbolo da amizade dos gaúchos.

  ARAUCÁRIA

A araucária é uma espécie arbórea dominante da floresta ombrófila mista, ocorrendo majoritariamente na região sul do Brasil. Também é chamada de pinheiro-brasileiro, pinheiro –do-pará e pelo nome indígena curi. Pode atingir altura de 50 m, sua forma é única na paisagem brasileira, parecendo uma taça.

A araucária está ameaçada de extinção, uma árvore com cerca de 700 anos pode ser vista no Parque do Pinheiro Grosso, o tronco é tão largo que são necessárias 12 pessoas para abraçar a árvore e de 42m de altura. A floresta nacional de Canela e o Parque do Pinheiro Grosso no mesmo município da serra, atuam na preservação da espécie. A madeira foi um dos grandes combustíveis do desenvolvimento do estado, o que ocasionou a derrubada massiva das árvores. Nos dias de hoje o corte é proibido.

Os pinhões da araucária são muito apreciados no RS, mas não e só o homem que se alimenta da semente, os pássaros, bugios, veados, ouriços e cotias são alguns animais que comem o pinhão e acabam contribuindo para a multiplicação das árvores. A gralha azul, ave comum no nosso estado, retira o pinhão das árvores para comer e muitas vezes, enterra a semente por instinto para estocá-la, a perfeição da nossa natureza e a obra de Deus.

                                                                                                                       

 

Escritora

Márcia Ximenes Nunes Chaiben

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