INRI é o acrônimo da frase em latim Iesus Nazarenus, Rex Iudaeorum, na qual a tradução é Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus.
Quando uma pessoa era crucificada, era normal escrever o motivo de sua execução em uma placa, para que todos soubessem que esse crime tinha um castigo sério. A placa da cruz de Jesus indicava o “crime” pelo qual foi morto.
O líder dos judeus tinha condenado Jesus por blasfêmia contra a Lei de Deus que todo judeu deveria cumprir, como os romanos não seguiam a religião judaica, eles precisavam de outra acusação para condenar Jesus à morte. Por isso acusaram Jesus de rebelião contra o Império Romano.
Pilatos interrogou Jesus e viu que a acusação era sem fundamento. Mas os líderes dos judeus insistiram que Jesus estava se chamando de rei dos judeus. Isso era um desafio ao poder de César, defender Jesus seria o mesmo que se rebelar contra César.
Apesar de saber que não era verdade, Pilatos sabia que essa acusação era perigosa, por isso ele permitiu a crucificação de Jesus, um castigo reservado apenas para os piores criminosos ou rebeldes.
Então, Pilatos mandou escrever a acusação contra Jesus em uma placa. Essa acusação foi escrita nas três línguas comuns da região: latim, grego e aramaico.
Assim todos puderam entender o que estava escrito. A acusação era que Jesus era o rei dos judeus. O que estava escrito era uma verdade que Pilatos nem imaginava, Jesus era mesmo o Rei dos Judeus, era o rei prometido por Deus para salvar o mundo e estabelecer o Reino de Deus.
Escritora
