Uma parceria entre a Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SAP/Mapa) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) resultou na chamada pública intitulada “Ordenamento da Pesca Marinha Brasileira”. O objetivo é alavancar o conhecimento científico dos recursos pesqueiros marinhos brasileiros, por meio de cinco projetos de pesquisas.
Essa foi a maior parceria desde o então Programa de Avaliação do Potencial Sustentável de Recursos Vivos na Zona Econômica Exclusiva (Revizee) realizado no início dos anos 2000, tanto em termos de pessoal quanto de recurso alocado. Houve um trabalho em rede com a integração de várias Universidades e com o montante de mais R$ 8 milhões aplicados.
Um dos pilares do ordenamento pesqueiro é a necessidade de estabelecer as medidas com base no conhecimento atualizado dos seus componentes biológico-pesqueiros, ecossistêmico, econômicos e sociais. Segundo a SAP, os projetos apresentados abarcam subsídios para que se possa ordenar pescarias com a sustentabilidade necessária.
O evento de encerramento da chamada MCTI/MPA/CNPq nº 22/2015 foi realizado nos dias 20 e 21 de dezembro. A chamada do Ordenamento da Pesca Marinha Brasileira contou com os cinco seguintes projetos de pesquisas:
PROTUNA – Projeto de Apoio Técnico Científico ao Desenvolvimento da Pesca de Atuns e Afins no Brasil;
SHRIMP_NEN – Rede cooperativa multidisciplinar para subsidiar o manejo da pesca dos estoques de camarões da região Norte e Nordeste do Brasil com foco ecossistêmico
REPENSAPESCA – Avaliação Ecossistêmica dos Recursos Pesqueiros Demersais e Pelágicos das Costas Norte e Nordeste;
Subsídios Científicos para o Manejo Espacial e com Enfoque Ecossistêmico da Pesca Demersal nas regiões Sul e Sudeste do Brasil; e
Análises Estratégicas para o Manejo Pesqueiro com Base Ecossistêmica no Grande Ecossistema Marinho do Sul do Brasil.
*Mapa