O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), informou em seus dados são da Estatística da Produção Pecuária, divulgada hoje (8) que o abate de bovinos no primeiro trimestre deste ano foi de 6,56 milhões de cabeças, uma queda de 10,6% em comparação ao primeiro trimestre de 2020 e de 10,9% ante o trimestre anterior.
A queda no abate foi verificada em 23 das 27 unidades da federação. O estado de Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 15,7% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul, com 11,7%, e São Paulo, que detém 10,2% da produção brasileira.
Frango e suínos
O abate de frangos teve no período um novo recorde na série histórica, iniciada em 1997, chegando a 1,57 bilhão de cabeças. O resultado é 3,3% superior ao mesmo período de 2020 e cresceu 0,7% na comparação com o quarto trimestre de 2020.
O Paraná lidera a produção com folga, sendo o estado responsável por 33,1% da participação nacional, seguido por Rio Grande Sul (13,9%) e Santa Catarina (13,3%).
De acordo com o supervisor da pesquisa, Bernardo Viscardi, o resultado do primeiro trimestre do ano condiz com o que foi observado no ano passado.
“Houve uma continuidade da tendência observada em 2020, com queda no abate de bovinos e crescimento de suínos e frangos. Ao mesmo tempo, os preços médios da arroba bovina e do bezerro atingiram valores máximos nas respectivas séries”.
Exportação
Segundo o IBGE, a produção para exportação continua aquecida. A Secex (Secretaria de Comércio Exterior) do Ministério da Economia registrou o terceiro maior volume de carne bovina in natura exportada para o período analisado, com 133,82 mil toneladas apenas em março, um recorde para o mês.
Quanto aos suínos, os preços do animal vivo e da carne suína no mercado interno sofreram desvalorização no trimestre, aumentando sua competitividade. Ao mesmo tempo, foi registrado recorde de exportações de carne suína in natura, de acordo com a Secex.
De acordo com o instituto, o desempenho das exportações da carne de frango permaneceu em patamares razoáveis no trimestre, o que indica que o aumento da produção se destinou ao consumo interno.
*Via Agência Brasil Fotos: Reprodução