A China expandiu no ano passado sua posição como o maior mercado de exportação da indústria elétrica alemã, informou a Associação Alemã de Fabricantes Elétricos e Eletrônicos (ZVEI) nesta segunda-feira.
Com um crescimento anual de 6,5% e exportações no valor de 23,3 bilhões de euros (US$ 28,3 bilhões), o mercado chinês “se desenvolveu mais dinamicamente” do que antes da pandemia do coronavírus, segundo a ZVEI. Em 2019, o aumento foi de 4,3%.
Em contraste, as exportações da indústria elétrica alemã para o segundo maior destino, os Estados Unidos, diminuíram 9,8% e somaram 17,3 bilhões de euros no ano passado.
“A diferença entre as exportações da indústria para a China e os Estados Unidos agora totaliza 6 bilhões de euros”, disse o economista-chefe da ZVEI, Andreas Gontermann, em comunicado, acrescentando que isso estava “um pouco abaixo do volume das exportações elétricas anuais para a Hungria”.
Levadas pelo negócio de exportação com a China, as exportações elétricas da Alemanha para a Ásia em 2020 caíram apenas “comparativamente ligeiramente” a menos 1,7%, de acordo com a ZVEI.
Enquanto as exportações em dezembro de 2020 cresceram 5,2% em comparação ao ano anterior, atingindo 17,1 bilhões de euros, as importações das indústrias elétricas e eletrônicas da Alemanha aumentaram 13,1% em termos anuais, de acordo com a ZVEI.
Apesar da recuperação no final do ano passado, as exportações das indústrias elétricas e eletrônicas da Alemanha caíram 5,7% para 202,7 bilhões de euros. A ZVEI observou que a perda nas importações elétricas foi “significativamente menor”, com menos 2,1%, com as importações totalizando 189,9 bilhões de euros em 2020.
“O superavit de exportação resultante, de pouco menos de 13 bilhões de euros, foi o mais baixo desde 2003”, disse Gontermann.
Fonte: Xinhua Português
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