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PARTE 3 – O que a população do Alegrete espera dos candidatos nas eleições de 2020?

Teremos opiniões diversas e de várias classes sociais, na esperança de que os futuros candidatos escutem suas apreciações

Eleição é todo processo pelo qual um grupo designa um ou mais de um de seus integrantes para ocupar um cargo por meio de votação. É o processo que consiste na escolha de determinados indivíduos para exercerem o poder soberano, concedido pelo povo através do voto, devendo estes, exercerem o papel de representantes da população.

Teremos mais alguns entrevistados sobre o que esperam de seus candidatos a vereadores e a prefeito de nossa cidade, com opiniões diversas e de várias classes sociais do nosso município.  Na esperança de que os futuros candidatos escutem suas opiniões.

Eliane Costa da Silva

Professora

“…Os representantes do nosso município deveriam pensar nas universidades que temos na nossa cidade, que são muitas, como parceiras para alavancar o crescimento da cidade. Procurarem empresas que estejam dispostas a investir no município, como empresas de beneficiamento de leite, empresas que possam trabalhar com farinha de arroz, empresas de produtos sem glúten. 

Uma variedade de produtos que agregam muito a nossa saúde. Mais apoio as empresas familiares de hortifrutigranjeiros…”

Rubensina Alves Rodrigues

Diarista

Eu espero que os políticos eleitos façam algo pelos nossos bairros, verem se os asilos não estão precisando de mais ajuda ou a moradia transitória. 

Que arrumem as ruas, esgotos, buracos, porque não arrumam nada na cidade…”

Adriane Maria Dambrosio Dalcin

Produtora Rural

“…O que eu espero do prefeito de Alegrete, que ele administre a cidade visando o bem estar de todos os tipos de classes sociais. Que coloque secretários conhecedores do que lhes compete nos cargos públicos. Que deem mais apoio aos pequenos produtores rurais e a agricultura familiar, evitando assim o êxodo rural que é muito grande.

Precisam incentivar os alegretenses a crescerem juntamente com a cidade. Mais empregos e incentivos aos nossos jovens que precisam ir embora da cidade a procura de empregos. Espero que os vereadores olhem para sua cidade e que fiquem “do lado do povo”, sempre procurando melhorias…”

Gisela Mallmann dos Santos

Professora e artesã

“…Nos dias atuais não podemos esperar nada dos que se dizem “Representantes do Povo”. A situação é calamitosa, cada ano que passa essas palavras vão perdendo o significado. Observo que existe uma falta de compromisso dos governantes e seus representantes que buscam benefícios próprios, como aumento de salários, vende-se para votarem nas propostas indicadas pelo governante, por exemplo o aumento dos impostos, assim não dando prioridade as necessidades do povo.

Não gosto de política, mas como cidadã sei que devo estar informada. Uma situação que não compreendo é o porquê de tantos “Representantes do Povo”, não necessitamos de todos esses “parasitas”.

Agora ainda temos que colaborar com as campanhas eleitorais, como se fossem extinguir o caixa 2 das empresas. Que piada! É uma tristeza para o povo brasileiro, isso sem falar no poder judiciário que é uma verdadeira barreira para o desenvolvimento do país. Aí ficamos na expectativa de melhoras, mas no fim, acabamos na decepção!”

Hilton Ribeiro Pedroso

Produtor rural

“…Quanto as minhas expectativas, sou produtor rural e moro no interior do município, no Inhanduy, vejo daqui de longe que os problemas são grandes. O lixo é um problema, seria necessário um encaminhamento mais eficiente na coleta, na classificação do lixo e uma vez chegando no lixão, pode ser uma riqueza para nosso município. O lixo está na mão de umas cooperativas, que não vem funcionando há muito tempo, são sempre os mesmos.

 Não existe uma classificação e um aproveitamento que dê retorno ao município. Outro problema que existe é que temos toda uma população que invadiu a orla do rio Ibirapuitã, a Corsan não pode prestar assistência porque são irregulares, quando vem a enchente ficam todos embaixo d’água, o esgoto vai todo pra dentro do rio é um absurdo isso, além de nos privarem do acesso ao rio que pertence a toda a população, estão poluindo, a orla tem boas residências, tem oficinas tudo na margem de proteção ambiental, isso é muito sério e precisa ser enfrentado esse problema. Nas cidades argentinas as orlas do rio são do povo, tem passeios, orla arborizada e sendo o lugar mais nobre da cidade.

Acho que temos que resolver este problema. Em outro tempo, em Brasília, entraram com patrolas e retroescavadeiras tirando as casas, piscinas, foram tirando tudo e nós aqui em Alegrete temos o dever de encontrar uma solução para este problema, realocar os moradores.

A costa do rio Ibirapuitã pode ser usufruída por toda a população e vai diminuir o nível de poluição e dejetos que as pessoas largam no rio, seria uma recuperação pra cidade, podíamos fazer um parque na Ilha dos Milanos. Ouve-se aqui de fora que está uma situação bem complicada, quase que parecido com as favelas do Rio de Janeiro e sendo um território dominado por alguns…”

Texto Márcia Ximenes Nunes

Edição: Dulce Maria Rodriguez

Fotos: Arquivo

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