No Rio Grande do Sul tem aproximadamente 4 milhões de ovinos, sendo que a raça corriedale representa 60% desse rebanho. É uma raça originária do Uruguai com aptidões de produzirem lãs e carne. Originários dos Pampas Uruguaios, os primeiros ovinos da raça corriedale chegaram ao Brasil no fim da década de 1930.
Essa raça é de porte imponente, cara destapada, narinas pretas e cascos escuros, já tiveram grandes produções de lãs no estado, isso quando a lã era uma das principais atividades econômicas do Pampa gaúcho. Essa raça tem 50% de carne e 50% de lã, sendo que sua rentabilidade é uma das vantagens da criação.
Uma ovelha no campo produz em média de cinco a seis quilos de lã em um ano. Uma maneira de aproveitar o potencial das raças de carne é o cruzamento industrial com raças mistas ou produtoras de lã fina.
A ovinocultura sempre foi de grande importância econômica e de tradição para os gaúchos. A criação de ovelhas é uma atividade que tem ocupado estâncias desde os tempos mais antigos, a ovelha fornece a lã, a carne, o couro e o leite.
Nos municípios de Alegrete e Santana do Livramento estão os maiores rebanhos estimados em cerca de 3,2 milhões de cabeças.
Aqui no sul as raças que se destacam são merino australiano, ideal, corriedale e romney marsh, fornecem distintas espessuras de lã para confecção de camisas, calças, ternos, quanto mais fino o fio, mais valorizado. Quando o fio é mais grosso é utilizado para confecções de jaquetas rústicas, carpetes e tapetes. No sul do país as roupas de lã são muito usadas no inverno.
A carne de cordeiro possui um dos mais altos padrões e excelência no mundo, uma carne muito apreciada pelos gaúchos. Os cordeiros são animais de até um ano de idade e sem dentes, que resulta em uma carne muito delicada e com baixo teor de gordura
A carne de ovelha e de carneiro, são de animais acima de um ano de idade, em boa parte do RS a carne do animal adulto, seja macho ou fêmea é chamada de carne de ovelha. A carne de ovelha possui uma fonte alta de proteína magra.
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