O “Bovino do Deserto”, assim é chamada a raça Sindi, muito usada pelos pecuaristas das regiões mais quentes e secas do Brasil

A raça Sindi não é apenas resistente diante das adversidades climáticas, mas também oferece um benefício importante, a presença de Caseína A2 no seu leite, que pode diminuir o risco de alergias alimentares.

As condições climáticas do Brasil variam muito de uma região para a outra, o que aumenta a busca por raças de gado adaptados à seca e ao calor de mais de 40ºC.

Os “Bovinos  do deserto”, vem se destacando como uma opção bem valiosa para os pecuaristas que possuem estes desafios relacionados a seca, assim como as pastagens áridas.

Sindi ou Sindi Vermelha é uma raça de gado bovino Zebu, originária da Índia, atual província de Sinde, hoje Paquistão. Possui pelagem avermelhada, variando mais escuros ao amarelo alaranjado.

 

Sua genética é mantida há 71 anos pela EMBRAPA, sendo uma raça eficiente para enfrentar esses tipos de desafios do nosso meio ambiente tão diversificado no nosso imenso país que é o Brasil.

A raça vem de uma jornada no deserto, e a região é muito conhecida pelas condições climáticas extremas que vai entre as altas temperaturas e escassez de recursos hídricos. Onde esses bovinos sofreram adaptações ao longo  de 7000 anos de evolução natural e durante todo esse processo eles desenvolveram características notáveis de resistência, adaptabilidade e eficiência.

 

Os primeiros rebanhos  foram estabelecidos nas regiões Nordeste e Sudeste no início do século XX, onde o clima e a disponibilidade de recursos apresentava desafios para a criação de gado de grande porte.

Algumas de suas vantagens são a capacidade de atender às demandas, tanto de carne quanto da produção de leite, assim como a rusticidade e resistência, reprodução eficiente e a carne de qualidade.

 

                                                                                                                                                            

 

Escritora

Márcia Ximenes Nunes Chaiben

Post Author: Márcia Ximenes Nunes

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