A doação de sangue é um ato essencial que pode salvar vidas em diversas situações — como acidentes, cirurgias e doenças como leucemia e outras formas de anemia. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 3.159.774 doações de sangue são realizadas por ano através do Sistema Único de Saúde (SUS). A cada mil pessoas, apenas 14 são doadoras.
“É muito importante doar, principalmente os do tipo ‘O’, que são os mais distribuídos pelas unidades. Então, precisamos de doadores com esse tipo sanguíneo”, destacou a enfermeira Adrielly Farias.
No Amazonas, a Fundação Hemoam realiza muitas coletas. Os voluntários podem doar sem necessidade de agendamento, diretamente na unidade de coleta. Para os doadores de primeira viagem, é feito um cadastro inicial para verificar se estão aptos à doação. Nesse processo, o candidato passa por uma checagem de hemoglobina e uma avaliação com um profissional de saúde, garantindo a segurança de todos os envolvidos.
Requisitos para doar sangue:
- – Idade: de 18 a 69 anos
- – Peso: acima de 50 kg
- – Saúde: estar em boas condições de saúde
- – Alimentação: estar bem alimentado no momento da doação
- – Documentação: apresentar documento de identidade com foto
Exceção:
Jovens entre 16 e 17 anos podem doar com autorização formal do responsável legal.
Quem não pode doar sangue:
- – Quem teve hepatite após os 10 anos de idade
- – Quem tem comportamento sexual de risco
- – Usuários de drogas ilícitas
- – Quem teve malária
- – Quem recebeu transfusão sanguínea
- – Quem teve doenças sexualmente transmissíveis nos últimos 12 meses
- – Quem apresentou febre nos últimos 30 dias
Dados retirado do site do Hemoam.
Recompensa moral
Para os voluntários, a doação gera um sentimento de satisfação e responsabilidade social. O doador Éden Laranjeiras relatou a motivação por trás do seu gesto:
“Teve um momento em que alguém da minha família precisou e eu doei. Desde então, venho aqui de três em três meses realizando o processo”.
Apoio de instituições
O Serviço Social do Hemoam desempenha um papel importante, incentivando o hábito da doação e agendando próximas consultas, especialmente para aqueles que estão começando.
Além disso, as Forças Armadas também colaboram com essa ação solidária. Na Marinha, por exemplo, a divulgação interna estimula a doação entre militares. O militar Wilson Cunha comentou:
“Sempre informam e avisam quando alguém precisa de doação, e nós mantemos esse hábito”.
Texto: Ryan Jatahy
Foto: Ilustração
Supervisão: Ryan Jatahy