O desmatamento ilegal é um dos principais fatores que contribuem para as mudanças climáticas, tornando o solo mais seco e vulnerável às queimadas. Esse processo desencadeia uma reação em cadeia prejudicial ao meio ambiente. Em 2020, o Projeto Ibirá III embargou aproximadamente 11 áreas desmatadas no Amazonas, totalizando 285 hectares.
No Brasil, entre 2018 e 2022, o desmatamento cresceu 120%, alcançando 12,8 milhões de hectares, segundo dados do MapBiomas.
No Amazonas, entre agosto de 2023 e julho de 2024, houve uma redução de 30,6% nos casos de desmatamento em comparação ao período anterior. No entanto, essa diminuição não significa que o problema esteja resolvido ou que os riscos da prática ilegal tenham sido eliminados.
Desafios para Combater o Desmatamento
O combate ao desmatamento enfrenta diversos desafios, incluindo a vasta extensão territorial do Amazonas, que dificulta o monitoramento em áreas remotas. A falta de tecnologias avançadas para rastreamento e análise de dados também compromete a fiscalização eficiente.
Além disso, a rica biodiversidade da região exige estratégias específicas para cada ecossistema, considerando suas particularidades climáticas e ambientais.
Outro fator crítico é a ausência de incentivos governamentais robustos para fortalecer as ações contra o desmatamento. Pressões políticas e interesses econômicos de grupos que lucram com essa prática ilegal também dificultam a implementação de políticas ambientais mais eficazes.
Para enfrentar esses desafios, é essencial investir em tecnologia, ampliar a fiscalização e promover políticas públicas que incentivem práticas sustentáveis na Amazônia.
Texto: Ryan Jatahy
Foto: Reprodução
Supervisão: Beatriz Costa