Com 15 filmes selecionados, Mostra Socioambiental de Cinema de Manaus acontece no próximo sábado (19)

Criado pela duplofilme e pela OCA Amazônia, evento gratuito acontece no Cine Carmen Miranda, com sessões às 16h, 18h e 20h; 110 filmes de não-ficção de todo o Brasil participaram da seleção.

 

Os amantes da sétima arte, que valorizam a relação entre natureza, cultura e comunidade, já têm compromisso marcado para o próximo sábado (19) com a 1ª edição da “Ecoa – Mostra Socioambiental de Cinema de Manaus”. Criado pela produtora audiovisual duplofilme e pela associação sem fins lucrativos OCA Amazônia, o evento gratuito, de caráter não competitivo, exibirá 15 filmes de não-ficção de todo o Brasil, sendo seis obras audiovisuais inéditas em festivais.

Com sessões de classificação livre às 16h, 18h e 20h, a Mostra acontece no Cine Carmen Miranda, localizado na rua do Congresso, nº 10, Centro de Manaus. Ao todo, 110 filmes de não-ficção de todo o Brasil, entre curtas, médias e longas, integraram a lista de inscritos da 1ª edição da Ecoa.

“Foram 30 filmes originados da Amazônia Legal e 80 do resto do país. Graças a esse interesse tão grande pelo nosso evento, decidimos reformular o projeto, aumentando o número de selecionados: o que antes seria uma exibição de apenas seis filmes virou uma programação com 15 obras, entre inéditas e que tiveram sua primeira exibição pública a partir de janeiro de 2023”, detalha o roteirista Henrique Amud, fundador da duplofilme ao lado de Ricardo Manjaro e Alex Jansen.

A exibição contará com um longa inédito em festivais (“Como matar um rio”, do realizador rondoniense Chicão Santos) e mais 14 curtas (sendo cinco inéditos): “Minha câmera é minha flecha”, da realizadora parintinense Natália Tupi; “Insalubre”, do realizador manauara Juan Lopes; “Momat”, dos realizadores amazonenses Jeane Morep’ei e Daniel Tavares; “Cotidiano Seis Por Um”, do artista visual manauara André Cavalcante Pereira; “Uity (Mãe)”, da realizadora paulista Renata Padovan; “Cata”, do diretor maranhense Lucas Sá; “Nossa Querida Jabebiracica”, do diretor carioca Elder Gomes Barbosa; “Mercado de Histórias”, da realizadora acreana Alcinethe Damasceno; “Videocarta para o Futuro”, da realizadora amazonense Dheik Praia; “Travessia”, da realizadora capixaba Karol Felício; “A fumaça e o diamante”, dos diretores paulistas Bruno Villela, Fábio Bardella e Juliana Almeida; “Espinha de Peixe”, do diretor carioca João Costa; “Tabajara”, dos diretores piauienses Oliveira Júnior, Milena Rocha e Weslley Oliveira; e “Alguma Coisa Com Plutônio”, única animação da seleção, realizada pelo pernambucano Raoni Assis.

De acordo com Amud, as obras selecionadas exploram eixos temáticos como movimentos sociais de resistência, fauna e flora amazônica, povos tradicionais, políticas públicas, identidades amazônidas, lixo e reciclagem, conhecimentos ancestrais, produção de alimentos, mobilidade urbana.

“São filmes que estão conectados com nosso propósito de promover um espaço de análise crítica e diálogo sobre sociedade e meio ambiente. Temos, inclusive, muitas obras com depoimentos de grandes personalidades sobre o tema, a exemplo de ‘A fumaça e o diamante’, que conta com depoimento do importante líder político do povo Yanomami, Davi Kopenawa, e ‘Uity (Mãe)’, que conta com Regina Sateré Mawé, coordenadora da Associação das Mulheres Indígenas Sateré Mawé. E é claro que todas as obras trazem mensagens significativas, como ‘Cata’, que aborda a Política Nacional de Resíduos Sólidos, referente à obrigatoriedade do fim dos lixões, e ‘Como Matar um Rio’, único longa selecionado, que retrata a extrema seca no Rio Madeira em Rondônia, em 2024”, pontua o roteirista.

A curadoria do evento foi feita pela artista plástica Mayara Jansen e pela produtora cultural Cláudia Aleixo, bem como pelo trio fundador da duplofilme e pelas gestoras de projetos socioambientais Shalimar Lima, Lorena Jezini e Aline Salignac, que comandam a OCA Amazônia.

Sobre a Mostra

A 1ª edição da “Ecoa – Mostra Socioambiental de Cinema de Manaus” surgiu a partir de diálogos entre a produtora amazonense e a OCA Amazônia e reflete o papel do cinema na construção de um espaço de encontro entre territórios, saberes e narrativas.

Segundo Shalimar, a mostra se insere como uma estratégia de visibilidade e articulação entre diferentes agentes de transformação, usando o cinema e a arte como ferramenta para evidenciar problemas reais e, ao mesmo tempo, soluções possíveis para os desafios socioambientais. “Em sua primeira edição, posiciona-se como um ponto de encontro para cineastas, lideranças comunitárias e públicos diversos, reforçando o cinema como instrumento de mobilização e resistência coletiva”, detalha.

Mais informações sobre a programação podem ser conferidas pelos perfis dos idealizadores do evento no Instagram (@duplofilme.am/ @oca.amazonia/ @mostra_ecoa) e do Cine Carmen Miranda (@carmenmirandacine).

 

Serviço:

O quê: 1ª edição da “Ecoa – Mostra Socioambiental de Cinema de Manaus”

Quando: sábado, 19 de abril, com sessões às 16h, 18h e 20h

Onde: Cine Carmen Miranda, localizado na rua do Congresso, nº 10, Centro

Acesso: Todas as atividades serão gratuitas e abertas ao público em geral

 

Fonte: Assessoria de Comunicação

Post Author: Ryan Jatahy

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