O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) destacou a operação logística realizada no Amazonas no primeiro turno das eleições, coordenada entre o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) e as Forças Armadas, utilizando sete helicópteros que percorreram o equivalente ao dobro da distância de Manaus a Pequim, na China.
Diante da seca extrema no estado, o uso das aeronaves foi essencial para levar urnas eletrônicas e servidores às áreas isoladas.
O TSE ressaltou a “operação logística sem similar na história das eleições brasileiras”, que envolveu mais de 140 horas de voo e mais de 30 mil quilômetros percorridos.
A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, já havia manifestado solidariedade à Justiça Eleitoral do Amazonas.
“Os percursos que, tradicionalmente, são feitos por via aquática foram realizados pelo ar, utilizando helicópteros que partiram de vários municípios e começaram suas rotas pelo menos uma semana antes do dia da votação, para que pudessem realizar as várias viagens necessárias à conclusão da operação”, diz trecho da nota.
Auxílio dos helicópteros e o cenário de seca extrema
O site do TSE destaca que vários juízes eleitorais tomaram medidas para auxiliar o transporte de eleitores nas zonas rurais, principalmente nas comunidades mais afetadas pela seca, e enaltece o senso de cidadania de muitos ribeirinhos, que enfrentaram cursos d’água com pouca navegabilidade e, muitas vezes, dirigiram-se a seus locais de votação a pé, caminhando sob o sol amazônico pelo leito seco dos rios.
“Todos os exemplos de superação observados durante o pleito municipal deste ano valeram a pena. Os resultados das urnas indicam que o esforço foi capaz de manter o índice de abstenção de eleitores no estado dentro dos níveis das eleições anteriores. Manaus, por exemplo, registrou a menor taxa entre as capitais do Norte do país”, conclui a publicação.
*com informações do TSE