Após um mês que o senador Rodrigo Pacehco (PSD-MG) realizou a leitura do requerimento que que autoriza a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar as Organizações Não Governamentais (ONGs) que atuam na região Norte, os partidos do centrão começaram a indicar os nomes para compor o colegiado.
Segundo o senador Plínio Valério (PSDB-AM), autor do requerimento que cria a CPI, o Progressistas de Roraima indicou o senador Hiran Gonçalves e o PSDB do Amazonas indicou o nome do próprio senador Plínio. Já o partido Podemos do Rio Grande do Norte indicou para o colegiado o senador Styvenson Valentim; o União Brasil do Acre colocou a disposição o nome de Márcio Bittar;
O Partido Liberal do Pará e Rondônia indicou respectivamente os senadores Zequinha Marinho e Jayme Bagattoli. E, segundo fontes, o partido Republicanos indicou o senador Hamilton Mourão para ser um dos titulares e, como suplente, o senador de Roraima Mecias de Jesus.
A comissão vai ser composta por 11 titulares e sete suplentes.
Cientistas políticos afirmam que a oposição vê nessa comissão uma oportunidade de desgastar o governo federal, após a perda de força no número de vagas na CPMI do dia 8 de janeiro e da indefinição na Comissão que vai investigar o Movimento Sem Terra.
Sobre a CPI das ONGs
A CPI das ONGs vai ter 130 dias para investigar a liberação de recursos públicos para organizações não governamentais e para organizações da sociedade civil de interesse público.
Inicialmente, o pedido da CPI foi apresentado em 2019. O requerimento até foi lido no Plenário em 2022. Mas, com a mudança de legislatura, perdeu a validade. Neste ano, Valério recolheu novas assinaturas dos senadores, conseguindo 37 adesões, e apresentou um novo pedido.