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Você já ouviu falar na tribo Bajau, os “ciganos do mar”, que vivem no sudeste asiático

Bajau é uma tribo que sofreu uma mutação e hoje eles podem nadar a 70 metros de profundidade, sem nenhum auxílio de oxigênio. Cientistas ainda estudam o fenômeno que atingiu essa tribo e alterou sua forma de viver.

Os Bajaus são conhecidos como “ciganos do mar”, que vivem no sudeste asiático, são conhecidos por sua capacidade de permanecerem submersos por muito tempo. Agora depois de muitos estudos conduzidos sobre esse povo, a ciência explica como eles fazem isso.

 

De acordo  com o portal de notícias BBC, cerca de um milhão de pessoas são identificados como membros da tribo Bajau e habitam o sul das Filipinas, Indonésia  e  Malásia, são nômades e vivem da coleta de moluscos do fundo do mar.

São um povo  que evoluiu um órgão do copo humano para mergulhar melhor. Desenvolveram baços maiores para facilitar a atividade de mergulho.

 

O baço é um pequeno órgão, do tamanho de um punho, localizado perto do estômago. Ele remove as células velhas do sangue e atua como uma espécie de “tanque de mergulho”. Em tamanho maior, aumenta a disponibilidade de oxigênio no sangue para que se realize a atividade.

Os bajaus mergulham repetidamente por cerca de 8 horas por dia, gastando aproximadamente 60% do seu tempo debaixo da água. O mergulho pode levar de 30 segundos a vários minutos, mas  em uma profundidade de mais de 70 metros.

Eles viajam por milhares de anos dentro de barcos-casa, viajando de um lugar para o outro nas águas  do sudeste asiático e parando em terra firme só de vez em quando. Eles mergulham com a máscara de madeira, ou óculos de proteção e um cinto de peso, para evitar que o mergulhador suba a superfície.

Escritora

Márcia Ximenes Nunes Chaiben

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