O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, João Paulo Capobianco, representou a ministra Marina Silva na cerimônia de lançamento do VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa, em evento realizado hoje pela manhã na sede da Reitoria da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
O Congresso acontecerá de 21 a 25 de julho de 2025 em Manaus. Como antecede a Conferência das Partes (COP-30), que será realizada em novembro de 2025 em Belém, no Pará, o evento se reveste de ainda mais importância, por tratar de um tema fundamental na agenda climática.
Segundo Capobianco, os nove países que falam o idioma português e que participarão do VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental na capital amazonense poderão apresentar suas políticas na área, buscando um alinhamento para um planeta mais sustentável, com o objetivo de enfrentar as mudanças climáticas.
“É uma realidade que está em nosso cotidiano, como mostrou a catástrofe ambiental do Rio Grande do Sul em 2024 e a maior seca da Amazônia no ano passado”, salientou Capobianco.
O diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marcos Sorrentino, entende que os países lusófonos têm força ambiental, notadamente pela presença do Brasil, que é protagonista na questão climática no planeta e por ser sede da COP-30.
Sorrentino disse “que pretende estreitar os laços com o TCE do Amazonas na área da educação ambiental, e que já conversou nessa direção com o conselheiro Júlio Pinheiro, que também é o Coordenador-geral da Escola de Contas Públicas (ECP), em evento de celebração dos 25 anos da Política Nacional de Educação Ambiental no Senado, em Brasília.”
A secretária de Educação do Amazonas, Arlete Mendonça, disse “que a realização do VIII Congresso de Educação Ambiental dos países lusófonos é muito apropriada, por tudo que a Amazônia representa mundialmente na preservação da maior floresta tropical do planeta.”
Ela frisou também que “valorizar as pessoas que moram na Amazônia é fundamental, e que a educação ambiental feita em escala planetária é a melhor maneira de manter a natureza para as próximas gerações.”
O secretário do Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira, ressaltou a importância estratégica do VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental acontecer em Manaus, por ser o Amazonas um dos estados com maior preservação de floresta tropical do mundo.
