A Biotecnologia é o conjunto de procedimentos envolvendo manipulação de organismos vivos para fabricar ou modificar produtos. A palavra tem origem grega “bio” significa vida, “tecnos” remete a técnica e “logos” quer dizer conhecimento
Na civilização babilônica a biotecnologia já era utilizada na fabricação de pães e cervejas a partir de microorganismos vivos.
O monge cientista Gregor Mendel considerado o “pai da genética”, foi o primeiro a demonstrar a recombinação do DNA (1866) durante a reprodução sexuada, por meio de seus experimentos envolvendo o cruzamento de ervilhas.
Esta descoberta levantou a hipótese de que haveria transferência de características entre os organismos vivos, abrindo o caminho para o caminho para o desenvolvimento de micro organismos e plantas com certas características.
O melhoramento genético é realizado pelo homem desde a pré-história. Nossos ancestrais conduziam cruzamentos entre espécie de plantas e animais sexualmente compatíveis, como tentativa de obter melhores indivíduos. Essa prática resultou na seleção de cereais e proteínas animais para a alimentação que conhecemos até os dias de hoje.
Um agricultor paulista substituiu a adubação química pelo fertilizante biotecnológico e ampliou sua produtividade. Todos sabemos, que os agricultores convivem com a constante queda de braço entre elevação dos preços dos insumos e aumento de produtividade das lavouras.
Com o produtor Odirlei Cereser, um dos proprietários do sítio São Roque, de 36 hectares, localizado no município de Rafard, interior paulista, ele tem conseguido ganhar essa batalha através da biotecnologia.
Há dois anos ele conheceu por meio da cooperativa dos plantadores de cana de açúcar do estado, um fertilizante biotecnológico que mudou sua produção. Possibilitou ao agricultor colher a média de 18 sacas a mais de soja por hectare, colheram 68 sc/ha, enquanto com o adubo químico a média foi de 50 sc/ha.