Sobe para 78 o número de mortos pelas chuvas no RS; há 105 desaparecidos

A Defesa Civil informou que subiu para 78 o número de mortos em razão das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul. A última atualização foi divulgada no início da noite deste domingo (5).

Autoridades ainda investigam quatro mortes que podem estar relacionadas aos temporais. São 105 desaparecidos e 175 feridos, segundo o boletim da Defesa Civil Estadual.

Ao todo, 844.673 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Ao menos ficaram 115.844 mil desalojadas e 18.487 mil estão em abrigos.

Dos 497 municípios gaúchos, 341 sofreram alguma consequência dos temporais. Na região metropolitana de Porto Alegre, a água deixou pessoas ilhadas e fechou hospitais em Canoas. O clima é de “zona de guerra”.

Nível do Guaíba é de 5,31 metros, às 16h, neste domingo. Os dados são da régua da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA), Serviço Geológico do Brasil (SGB) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). No sábado (4), ele já havia superado a marca atingida no ano de 1941 (de 4,76 metros de altura), quando inundou grande parte do centro da capital gaúcha.

Números de mortes e desaparecidos ainda podem “crescer exponencialmente”, diz governador. Eduardo Leite (PSDB) afirmou no sábado (4) que os dados podem ser alterados em razão das situações que continuam sendo levantadas pelos órgãos competentes.

Segunda (6) e terça (7) não deve chover em Porto Alegre. Na segunda, a chance de tempestade é de 11%, contra 14% na terça. Nos dois dias, a previsão é de sol entre nuvens, segundo a Climatempo. As máximas poderão atingir 35ºC em algumas cidades e podem alcançar 32ºC a 34ºC na Grande Porto Alegre. Na terça, afirma a MetSul, o sol e calor continuam predominando e as chuvas temporais deverão ficar concentradas no extremo sul do estado e próximo das fronteiras.

“[Quero] alertar a população que serão dias ainda muito difíceis pela frente. A chuva vai dando uma trégua, mas a neblina que vai vir por conta dessa umidade toda ainda vai atrapalhar a movimentação de aeronaves, a gente ainda tem rios muito cheios, ainda vai ser difícil fazer a recomposição imediata de determinadas estradas. A gente tem o próprio Guaíba que vai ficar alguns dias acima da cota de inundação porque é o que os hidrólogos apresentam. Ainda vão ser dias de muitos problemas ainda, mas nós estamos atuando em todas as frentes”, falou Eduardo Leite, em entrevista coletiva.

 

Fonte: UOL

Post Author: Beatriz Costa

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