Série – Mulheres do Alegrete

Nessa série conheceremos muito dessas mulheres de alma guerreira. Nesta vez, será a historia da Vânia Guerra, uma professora que adora a vida rural. É  intelectual de fôlego por afinidade à leitura e ao conhecimento, mãe de três filhos que agora sonha em ser eleita prefeita

Uma mulher já é guerreira desde o seu nascimento. Nascemos com sensibilidade, amorosas, amigas, conselheiras, dengosas, faceiras, lutadoras, meigas, inteligentes, sábias, valentes e de menina viramos grandes mulheres.

Dentro de nossa sociedade, tivemos que lutar muito para conseguirmos nosso lugar em destaque nesse mundo competitivo. Então, nessa série mulheres do Alegrete, conheceremos muito dessas mulheres citadas acima.

 VÂNIA GUERRA

Uma professora para a Prefeitura de Alegrete!

 Estamos às vésperas de mais uma campanha eleitoral para a Prefeitura de Alegrete. Pré-candidatos começam a se dirigir à população, expondo, seus perfis pessoais e profissionais, entre eles, destaca-se a figura de uma mulher, cujas origens, experiências profissionais e realizações junto à sua comunidade, tornam-na credenciada a dizer que seus propósitos políticos são diferentes.

Essa mulher, Vânia Guerra, com propriedade, apresenta-se como pré-candidata pelo PRTB à prefeitura de Alegrete.

Quem a conhece diz:

Mulher campeira, que adora a vida rural e os amigos, intelectual de fôlego por afinidade à leitura e ao conhecimento, mãe de três filhos criados no amor e educados com valores éticos e morais, hoje homens probos e trabalhadores, é um ser humano naturalmente caridoso de mãos sempre estendidas e palavras encorajadoras. Foi resiliente aos tantos vendavais que lhe açoitaram a vida.

Essa mulher de fibra e de coragem é sensível e intuitiva, dona de uma perspicácia incomum. Vânia Guerra é uma mulher de inteligência privilegiada, lúcida e que viveu e vive dentro de suas convicções conservadoras, cristãs e com um elevado sentimento de patriotismo.

Combate as injustiças sociais, indigna-se com a improbidade, revolta-se com a corrupção e a deslealdade lhe tira do sério! É amiga dos seus amigos! Valoriza a competência, a proatividade, as iniciativas construtoras do bem comum. Defende uma economia liberal, de mercado, a austeridade e a meritocracia na administração pública.

Quem é Vânia Guerra:

Nascida Vânia Dornelles Guerra, única mulher numa família de quatro filhos, em 08 de agosto de 1954, em Getúlio Vargas. Essa leonina cresceu sob a orientação política e intelectual de seu pai, Dr. Oswaldo Guerra, médico, e de Dona Eni Dornelles Guerra, dona-de-casa, ambos filhos de famílias tradicionais de Alegrete.

Seus ensinamentos forjaram o escopo intelectual e político da mulher que,  já nos anos 70, começava a fazer política no Grêmio Estudantil D. Pedro II do Instituto de Educação Oswaldo Aranha.

Aos 17 anos, iniciou trabalho voluntário assistencial no Presídio de Alegrete, juntamente com sua turma do Curso Normal.  Já se preocupava com a recuperação moral e social das pessoas. Fiel ao pensamento de que precisava estar onde podia ensinar, em 1990, ministra a Oficina de Terapia Ocupacional Para Recuperação de Apenados, cuja culminância ocorreu no Museu Histórico Oswaldo Aranha com a Exposição de Natal. A renda obtida na ocasião, reverteu em benefício das famílias dos apenados.

Vânia Guerra e seu marido Antônio Motta

Formação e trajetória profissional

Bacharel em Letras com habilitação em Língua Portuguesa e Inglês e Bacharel em Direito. Formação incompleta em Administração de Empresas, na FAPA, curso que não chega a concluir, porque acompanha a família que retorna de Porto Alegre para Alegrete.

Ainda quando estudante, foi Consultora de Informações Confidenciais, junto à Distribuidora de Valores e Títulos Mobiliários do Banco do Estado do Rio Grande do Sul.

Em Alegrete, foi professora no Colégio Divino Coração e, posteriormente, professora do ensino público estadual, tendo lecionado nas escolas estaduais Lauro Dornelles, Oswaldo Aranha, José Bonifácio (Polivalente) e Demétrio Ribeiro. No IEOA, presidiu o Centro de Estudos Avançados de Língua Portuguesa – CELPA.

Foi professora universitária concursada das disciplinas de Linguística Aplicada, Língua Portuguesa e Latim no Curso de Letras do Centro Integrado de Ensino Superior de Alegrete – CIESA.

Integrou a Administração Pública Municipal de Alegrete por quatro gestões, sendo três nos governos de José Rubens Pillar (1977,1989, 2001) e uma no governo de José Carlos de Moura Jardim (1997). Em 1979, assume no CEBEM – Centro de Bem Estar do Menor, como concursada, onde envidava ações para conseguir alimentos para as seiscentas crianças atendidas na época, pela instituição. Também dirigia o albergue que abrigava as crianças em situação de risco social.

Em 1989, enquanto assessora da prof. Lilá Simon, diretora de projeto da SMEC, participou da elaboração do projeto de criação dos Polos Educacionais de Alegrete. No mesmo ano, recebe Mérito Legislativo por ter elaborado e coordenado o primeiro projeto ecológico de Alegrete em defesa do rio Ibirapuitã, o SOS Ibirapuitã, indicação feita pelo vereador Evaldo Melgarejo Rodrigues.

Em 1997, organizou, atualizou e legalizou todos os prédios das escolas municipais para que ficassem habilitadas para receber verbas do FNDE. Atualizou e criou nas escolas onde não existia, Conselhos de Pais e Mestres também com a finalidade de estarem em condições para recebimento de verbas públicas estadual.

Em 2001, coordenou as comemorações dos 170 anos do município de Alegrete. No mesmo ano, com o apoio e patrocínio de empresários e “mão-de-obra” dos alunos da Escola Adventista, realizou o projeto de Revitalização do Calçadão de Alegrete.

Produtora rural e cidadã

Fez parte do grupo fundador do Movimento das Produtoras Rurais de Alegrete – MOPRA, tendo participação efetiva nas ações de combate ao MST no Rio Grande do Sul. Percorreu o estado, se fazendo presente nas principais invasões ocorridas, situações onde somava-se às ações de resistência dos produtores e proferia palestras, com o intuito de organizar a classe em defesa da propriedade privada.

Participou da coordenação e execução do I Seminário Internacional do Bioma Pampa, promovido pelo MOPRA, juntamente com o Sindicato Rural de Alegrete. Na ocasião, já era uma de suas bandeiras que o discurso da preservação ambiental deveria estar na boca do produtor rural, por ser ele quem defende, cuida e conserva a terra onde trabalha e produz alimentos.

Envolveu-se, ainda com o MOPRA, na criação e regulamentação jurídica da Cooperativa das Artesãs de Alegrete -COAMA, da qual é Presidente de Honra.

Fundou, em 12 de julho de 1994, dentro da sua casa, a Associação dos Moradores e Amigos da Praça Nova. Em outubro, a Associação, junto com o SESC, realizou o evento “Criança na Praça” com o objetivo de resgatar o espaço para o desfrute da comunidade.

Mobilizou a comunidade da Capela Santa Teresa, em 1996, para que fosse reaberta a capelinha, devolvendo a missa dos sábados à tarde e o espaço das orações para as famílias da Praça Nova e adjacências.

Realizou ao ar livre, em 1996, a Novena de Natal na Praça Nova, cuja culminância teve a encenação do nascimento de Cristo.

Criação e obras

Foi editora-chefe de redação do jornal Amanhã, membro do Instituto Quintanares e manteve coluna no Jornal Gazeta de Alegrete e Em Questão, tendo mantido intensa participação na vida cultural da cidade.

Fundou, dentro da sua casa, junto com os filhos e amigos, o Piquete Pampa Sem Fronteira.

Venceu diversos concursos literários nas modalidades de Poesia, Crônica e Conto, em âmbito estadual e municipal. Na Campereada Internacional de Alegrete, suas premiadas participações eram diversas, iam da literatura aos doces campeiros.

No carnaval de Alegrete, foi autora de enredos vitoriosos defendendo a Escola de Samba Mocidade Independente da Cidade Alta – MICA: “Escrito nas Estrelas”, “Dançando a Tarantella” e “O Circo Chegou”.

Professora Vânia Guerra, por que pré-candidata a prefeita?

 “Por sentir que, como cidadã, devo proporcionar um modo diferente de gestão pública para a comunidade de Alegrete. Sou uma mulher conservadora por convicção, procedimento e postura de vida. Defendo e pratico os valores morais e cristãos. Sou a favor da economia de mercado, do empreendedorismo e da propriedade privada.

Como mãe de família e avó, sou contra toda a agenda globalista: aborto, ideologia de gênero, sexualização infantil, destruição da família e o estado determinando a vida das pessoas.

Entendo que Democracia implica na independência dos poderes, respeito à liberdade de expressão e manutenção das liberdades individuais.

Sou pré-candidata à Prefeita porque entendo que a prefeitura deve trabalhar para servir ao cidadão e não para servir-se dele. Isso é o certo a fazer. E esse é o meu compromisso”

Uma mulher forte, já acorda lutando pela vida, sem perder seu sorriso, seu olhar carinhoso e seu coração amoroso.

Respeite as mulheres, afinal sem elas você não seria nem gerado. Todos nós precisamos de uma mulher para nascermos, pena que tem muita gente que esquece disso.

“ Mulheres de alma guerreiras!”

Texto Marcia Ximenes Nunes

Edição: Dulce Maria Rodriguez

Fotos: Arquivo

Post Author: Agro Floresta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *