A avicultura no Amazonas foi tema de reunião que aconteceu, nesta quarta-feira (15/02), na Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), onde o secretário da pasta, Petrucio Magalhães Júnior, recebeu a diretoria da Associação Amazonense de Avicultura (AAMA), representada pelo presidente, Luiz Mário Peixoto; e pelo tesoureiro, Wallace Sampaio.
Durante o encontro, foram pontuadas algumas propostas de melhorias na cadeia produtiva de aves para os próximos anos, assim como apresentaram algumas demandas para que a produção de aves e ovos atinja o patamar desejado pelos grandes, médios e pequenos produtores rurais do Amazonas.
Para o produtor do ramo da avicultura e presidente da AAMA, Luiz Mário Peixoto, o alinhamento junto aos órgãos competentes tem o objetivo de ajudar o pequeno produtor a sair da ilegalidade e a crescer junto com o cenário que é promissor para os próximos anos.
“O cenário da avicultura, nacionalmente falando, é promissor para 2023, porque está faltando ovos na Europa e nos Estados Unidos, devido a contaminação da influenza aviária. Aqui no Brasil, graças às medidas de biossegurança, que as granjas estão tomando, ainda não foram afetadas. Possivelmente o Brasil deve exportar ovos esse ano, com preços expressivos. Em contrapartida, o custo de produção, acredito que vá ser alto”, explicou Peixoto.
Ainda na reunião foi levantado o bom desempenho junto a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), no que diz respeito ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que até junho de 2023, proporcionará a regularização de quatro abatedouros legalizados e atuando para o abate de mais de 110 mil aves por mês, no mínimo, para atender o mercado regional de aves de descarte das granjas do Amazonas.
O secretário da Sepror, Petrucio Magalhães Júnior, destacou também a necessidade de trabalhar políticas públicas de governo que beneficiem o pequeno produtor rural do interior, motivo que levou a criação de sete comissões especiais de cadeias produtivas, que irão se reunir regularmente na Sepror para discutir as dificuldades existentes na atividade e buscar junto ao Governo do Estado as soluções.
“A gente quer com essas comissões discutir efetivamente o que podemos melhorar. Chamando para nossa estrutura e oferecendo apoio técnico profissional, discutindo pautas como maior acesso ao crédito rural, oferecendo apoio na elaboração de projetos junto ao Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), ajudando na comercialização dos agroprodutos regionais via Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), e garantindo a sanidade animal, por meio da Adaf”, disse Petrucio.
FOTOS: Rhuan Luz e Emerson Martins / Sepror