ANTONIO XIMENES – Diretor de Redação
Com um tiro de canhão Oto Melara de 105 mm com munição real, a Resistência brasileira de Roraima, na cidade de Cantá, surpreendeu as tropas invasoras que ocupam o município a 30 quilômetros da capital Boa Vista.
Após o disparo que atingiu posições dos invasores, o canhão voltou a ser escondido novamente para futuras ações da Resistência.
Organizados em células clandestinas, os combatentes fustigam com emboscadas os invasores que são militarmente superiores, mas que estão sofrendo com baixas em suas fileiras pelas ações da guerrilha urbana e rural.
Não tem sido fácil à vida da população local que sofre com a invasão do inimigo em suas casas na cidade e nas propriedades rurais.
Mobilizados clandestinamente os combatentes nacionais empregam complexas estratégias para continuar a luta contra as forças do país invasor, que já começa a perceber que não terá sossego, em função da capacidade de resistência dos combatentes.
À guerra irregular contra os invasores será longa, sangrenta, cansativa e levará anos, mas o moral dos combatentes está alto e à exemplo de outros movimentos de resistência que venceram potências militares invasoras, tem condições de ganhar o conflito fustigando clandestinamente o poderoso invasor.
Combate na ponte
O inimigo foi surpreendido na ponte sobre o igarapé Sucuriju, onde explosivos foram detonados destruindo dois veículos de combate e matando alguns tripulantes.
Mesmo com a engenharia inimiga construindo uma ponte Bailey ao lado da edificação destruída, a resistência teve a sagacidade de emboscar os invasores que à construíram, provocando baixas pela segunda vez no igarapé.
Um combatente da Resistência foi ferido na emboscada e foi tratado em um hospital de campanha clandestino. Esta ação e outras que acontecem contra o exército e a força aérea inimiga, dificultou ainda mais à vida da população local.
Os combatentes criaram uma rede clandestina de comunicação e de transporte de suprimentos que tem confundido os invasores, que como medidas restritivas apertaram ainda mais à repressão e vigilância sobre a sociedade civil.
O Exército brasileiro acantonado na 1ª Brigada de Infantaria de Selva, de Boa Vista, não tem entrado em combate por respeitar um cessar fogo assinado entre o País invasor e o Brasil; mas a guerrilha continua agindo na retaguarda e nos flancos dos inimigos com ações surpreendentes.
O disparo de mísseis portáteis Igla contra duas aeronaves inimigas, nas imediações do aeródromo de Cantá, enfureceu ainda mais a força invasora.
O clima é tenso e os inimigos procuram identificar as bases clandestinas da Resistência.
Do Posto de Comando subterrâneo, os rebeldes planejam novos ataques à tropa da nação invasora.
Mas não tem sido fácil para os invasores, pois a força principal da Resistência tem mantido seus esconderijos de armamentos, munições, granadas e outros explosivos com astúcia e máximo segredo.
Foi neste ambiente conflagrado que o comandante Militar da Amazônia Ocidental general de Exército, Estevam THEOPHILO, que também é o comandante do Teatro de Operações da Operação Amazônia, esteve na região no dia 21 de maio vistoriando todas as ações da Resistência e da força invasora, no âmbito da Operação Amazônia, maior exercício Militar da história do Comando Militar da Amazônia (CMA) iniciado em 5 de abril e que irá até setembro.
Ele está dividido em duas fases,a primeira de guerra de resistência, e a segunda de combate regular entre as forcas do Brasil e de uma nação com igual poder de fogo, a partir do segundo semestre.
Aproximadamente 3.800 militares participarão da Operação Amazônia, que contará com disparos com munição real da bateria de Foguetes Astros, com capacidade de atingir alvos localizados em até 300 km, bem como de outras peças de artilharia.
A Operação Amazônia 2021 é o maior exercício de defesa externa já realizado pelo CMA. No ano passado ela foi realizada com impacto persuasivo em escala mundial e, neste ano, está mais poderosa ainda.