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Reconstrução do Rio Grande do Sul, os gaúchos procuram Esperança dentro das palavras como Resiliência, Empatia, Solidariedade, Doações, União, Povo, e principalmente na palavra FÉ

Depois de todas as tristezas de perderem TUDO, isso significa a perda de familiares, amigos, animais, empregos, saúde, dinheiro, documentos, casas (cozinha, cama, panelas, roupas…), água, comida, lavouras, carro, esperança, o GAÚCHO precisa encontrar forças e se REERGUER.

Graças a Deus o povo brasileiro e até de outros países, são muito solidários, seguraram a mão dos gaúchos, porque sem a ajuda de vocês mais gente iria morrer de sede, fome e de frio.

Muitas famílias abriram suas casas para receber seus conterrâneos que naquele momento tinham perdido tudo e não tinha roupas para trocar e muito menos alimento para comer. Quando falamos da roupa é porque eles saíram as pressas de suas casas para salvarem as suas vidas e a dos menos protegidos, sem ao menos a escova de dentes, carteira, celular, apenas seguraram um na mão do outro e foram.

 

Muitos morreram soterrados ou afogados dentro de suas próprias casas e não estamos falando de pessoas que moravam na beira do rio e sim de casas que eram bem longe de águas e que foram atingidas.

Ainda vai aparecer e já apareceram muita gente morta e animas, apenas a mídia não posta e nem fala, penso eu que para não chocar as pessoas também e ainda vamos encontrar mais quando a água baixar totalmente ou com os bombeiros chegando nas casas soterradas e na beira de rios.

O Rio Grande do Sul precisa RECOMEÇAR, vai ser muito difícil para todos, inclusive a economia do Estado.

Todo o povo GAÚCHO agradece de coração a toda ajuda e doações que chegaram até eles, aos voluntários que foram incansáveis, porque nos primeiros 15 dias a “Marinha do Brasil” eram os barcos de pescadores, jet sky particulares, surfistas, anônimos e pessoas que nem ao menos sabiam nadar mas estavam dentro da água; o “Exército” eram os voluntários de todas as cidade do Estado que estavam presentes, como os jipeiros e camionetas que chegaram fazendo o impossível por muitos; a “Aeronáutica” eram os empresários de outros Estados e países que mandaram seus helicópteros, os arrozeiros que mandaram suas bombas para tirar a água da capital e ainda estão se virando para escoar toda essa água; antes de chegar ajuda de bombeiros era o povo que abria picadas mato acima na serra para achar pessoas soterradas e ilhadas;

Foram os voluntários de inúmeras cidades que levaram água e comida para aquelas cidades que sumiram nos escombros e barros como Arroio do Meio, Muçum, Roca Sales, entre outras tantas. Pois esses solidários vinham de a pé, moto, carro até onde podia chegar, caminhão, trator, Van, sendo que cada dia da semana era um grupo que ia na cidade, porque as pessoas nessas áreas não tinha água potável, muito menos o que comer ou como cozinhar.

 

SIM, foi o “povo brasileiro” que se uniu e sentiu a dor do outro, até porque quem aqui chegou derramou lágrimas junto com a nossa gente.

É muito bonito falar em POLÍTICOS, eleições, em promessas de candidatos, e falar nas mídias que vai mandar isso ou aquilo, mas na hora que os GAÚCHOS precisaram foi o POVO pelo POVO, com exceção dos prefeitos e governador que parece que nem dormiam.

Em nome dos GAÚCHO eu agradeço a cada voluntário que de uma forma ou de outra ajudou o Rio Grande do Sul.

Escritora

Márcia Ximenes Nunes Chaiben

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