Para os representantes da Sepror, Sebrae e Superintendência Federal de Agricultura o Selo agregará valor ao peixe e irá melhorar a renda do produtor
A cadeia produtiva de Indicação Geográfica (IG) do Pirarucu da Reserva de Mamirauá foi o tema discutido por representantes da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Superintendência Federal de Agricultura (SFA) nesta terça-feira (08/09) na sede da Sepror .
Participaram do encontro o secretário titular da Sepror, Petrucio Magalhães Júnior, o chefe do núcleo do Sebrae de Tefé, José Fonseca, e o chefe da Divisão de Aquicultura e Pesca da SFA, Vinícius Lopes.
Para José Fonseca, o selo de reconhecimento do produto é importante, pois com ele o pirarucu será valorizado pelo mercado. “Este produto, devidamente reconhecido, passa a ter uma visão especial no mercado, assim ajudando na sua comercialização, por isso nós viemos aqui para pedir essa assistência de todo o Sistema Sepror, de forma a podermos agregar com valor e qualidade e assim ter os primeiros produtos com o selo IG”, disse.
Também presente na reunião, o secretário adjunto de Pesca e Aquicultura da Sepror, Leocy Cutrim, explicou sobre como a Sepror está agindo para o fomento da pesca do pirarucu de Mamirauá.
“Estamos com um projeto de flutuantes de pré-abates, que levaremos até o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O projeto irá fomentar a pesca do pirarucu na região e também facilitará o abate do produto. Estamos também disponibilizando ajuda com cursos de capacitação técnica para a região”, explicou Leocy.
O secretário Petrucio Júnior disse que o Selo de Indicação Geográfica ajuda a promover a biodiversidade do Amazonas.
“O Projeto do Selo IG, é uma excelente oportunidade para impulsionar os produtos da nossa biodiversidade, promovendo a melhoria de renda das comunidades rurais do Amazonas. O Sistema Sepror participará do plano de trabalho integrado com outras secretarias do Governo do Amazonas, como a Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) e a Empresa Estadual de Turismo no Amazonas (Amazonastur), para juntos apoiarmos projetos visando o desenvolvimento dessas regiões”, declarou.
Expoagro
Na ocasião, também foi debatida a produção de novos vídeos institucionais da pesca ornamental. Esses vídeos ajudarão na divulgação de como todo o processo da pesca ornamental é realizado, sendo veiculados de forma organizada dentro da 42ª Expoagro Digital, que ocorrerá nos dias 28, 29 e 30 de setembro.
Texto com informação da Assessoria
Fotos: Divulgação