O presidente da República, Jair Bolsonaro, depois de ver o alastramento da pandemia, com mais de 202 mortes, em menos de um mês, determinou a mobilização das forças armadas
O presidente da República Jair Messias Bolsonaro determinou as forças armadas mobilização estratégica para a construção de hospitais de campanha e mobilização emergencial, com o agravamento da crise do Coronavirus, em dez regiões do País.
Ele adotou esse medida, bem como diminuiu as criticas às diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), depois que percebeu o alastramento da crise viral, que já matou mais de 202 pessoas e registra 5.812 contagiados nacionalmente.
Ele, também está atento a sua principal base de apoio político e operacional, as forças armadas, que, através do vice-presidente da República, Hamilton Mourão (general quatro estrelas na reserva) mandou um recado à nação, “de que é preciso adotar medidas restritivas de mobilização social em massa, frente ao agravamento da pandemia, que pode afetar a estrutura do atendimento médico”. Visto que o Brasil tem pouco mais de 46 mil Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) em sua rede pública e privada.
Cenário internacional
O cenário internacional, com os EUA (189 mil contagiados e 4.074 mortes); Itália, 105 mil contágios e 12.428 mortes); Espanha 102 mil infectados e 9.053 óbitos; França com 52.128 contagiados e 3.523 casos fatais); e Alemanha com 72.004 infectados e 800 mortes; também teve peso na decisão de Bolsonaro.
Ele mobiliza a nação, na direção da prevenção com os militares, caso os contágios dobrem ou tripliquem, o que não está descartado nas próximas semanas, como, igualmente, o número de mortes, a exemplo do que está acontecendo na América do Norte e na Europa Ocidental.
Bolsonaro, defende, no entanto,que os trabalhadores, gradativamente voltem ao trabalho, para a Economia não entrar em colapso. Para diminuir o impacto social e econômico do coronavirus liberou recursos federais em mais de R$ 157 bilhões; alongou o pagamento das dívidas coma União e diminuiu tributos federais;bem como liberou R$ 600 para trabalhadores informais mensalmente, entre outras ações emergenciais.
Texto: Antonio Ximenes / Fotos: Exército/Casa Civil