Marcado por variações no mercado da carne, queda no preço da arroba do boi e alta nos custos de produção, o ano de 2022 foi desafiador para o pecuarista mato-grossense. Com preços instáveis para o boi gordo, os pecuaristas tiveram que refazer seus cálculos para garantir a produção de carne bovina a todos os brasileiros.
“Chegamos ao final de mais um ano difícil, com inúmeros problemas que impactaram bastante o setor. O fator mais impactante foi a queda dos preços da arroba do boi, que voltaram aos valores praticados há dois anos, e isso castigou muito o pecuarista. Mal saímos de uma pandemia e já entramos no conflito Rússia/Ucrânia, que veio a aumentar os problemas já existentes, como a escassez e aumento dos custos dos insumos e a alta demanda mundial por grãos, que fizeram aumentar o preço das rações”, explicou o professor.
Pecuaristas mantiveram mercado funcionando
Apesar de todas essas oscilações na atividade pecuária, segundo Oswaldo Ribeiro, os produtores se superaram com muito trabalho. Dessa forma, conseguiram manter a produção e a oferta de carne bovina no mercado interno, além de garantir as exportações da proteína brasileira.
“O consumo interno de carne bovina vem caindo de ano a ano, mas as exportações se mantiveram em patamares altos. E o Brasil se mostrou resiliente e nosso agro mais ainda. Vamos continuar sendo protagonistas na produção de alimentos, apesar de todas as críticas infundadas daqueles que nos atacam, mas precisam dos nossos produtos”, disse.
A expectativa agora é de que o cenário se torne mais favorável ao produtor e as cotações dentro da porteira voltem a se valorizar.
“São muitas as expectativas para 2023 e, infelizmente, não podemos prever como será este novo ano. Mas temos a certeza de que, independentemente do cenário, a Acrimat estará do lado do pecuarista para auxiliá-lo a fazer o que sabe de melhor. Colocar alimento na mesa do brasileiro e país afora”, encerrou o diretor-presidente da Acrimat.
*Canal Rural