Paulo Onça, ícone do samba amazonense, morre aos 63 anos e deixa legado de clássicos e parcerias nacionais

O samba amazonense perdeu uma de suas vozes mais marcantes: Paulo Onça, nome artístico de Paulo Juvêncio de Melo Israel, faleceu aos 63 anos em Manaus. O compositor e intérprete foi vítima de uma agressão em dezembro de 2024 e estava internado desde então.

Com mais de 45 anos de carreira, Paulo Onça era referência no samba regional e nacional. Autor de mais de 130 composições, teve obras interpretadas por artistas como Jorge Aragão, Leci Brandão, Dudu Nobre e o grupo Exaltasamba. Seu primeiro grande sucesso foi o samba-enredo “Nem Verde e Nem Rosa”, que levou a Escola de Samba Vitória Régia ao título do carnaval manauara em 1990.

Além de sua atuação no Amazonas, Paulo Onça também contribuiu para o carnaval carioca, compondo para escolas como Grande Rio e Salgueiro. Em 2017, participou da criação do samba-enredo da Grande Rio em homenagem à cantora Ivete Sangalo.

A morte de Paulo Onça gerou comoção entre artistas e autoridades. Zeca Pagodinho, a escola de samba Grande Rio, o Governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus lamentaram a perda, destacando sua importância para a cultura brasileira.

O velório do sambista ocorreu na quadra da escola de samba Vitória Régia, no bairro Praça 14 de Janeiro, zona Sul de Manaus. Paulo Onça deixa um legado que continuará a inspirar gerações de sambistas e amantes da música brasileira.

Post Author: Beatriz Costa

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