No coração da Amazônia, a 17ª Brigada de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro lidera a Operação Curaretinga IV, uma ação repressiva focada no combate aos ilícitos transnacionais e crimes ambientais nos estados de Rondônia e Acre. Esta operação, que começou em 14 de agosto de 2024, é um exemplo contundente da singularidade da profissão militar e da disponibilidade permanente das Forças Armadas para atuar em defesa do território e da população brasileira.
A operação se destaca por seu caráter interagências, unindo diversas forças e órgãos federais, estaduais e internacionais. Além das tropas do Exército, participam da ação a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Receita Federal, o IBAMA, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), o ICMBio, a FUNAI e várias outras instituições ligadas à segurança pública e à preservação ambiental. Juntas, essas entidades atuam para coibir atividades ilegais, como o tráfico de drogas, a exploração ilegal de madeira e o garimpo ilegal, que ameaçam a integridade da floresta amazônica e das comunidades indígenas que nela vivem.
A cooperação internacional também é um ponto forte da operação, com a participação da Polícia Nacional Boliviana e Peruana, que realizam ações espelhadas em seus territórios. Essa colaboração é essencial para o enfrentamento dos crimes transnacionais, que frequentemente ultrapassam as fronteiras do Brasil.
A Operação Curaretinga IV reafirma o compromisso da 17ª Brigada de Infantaria de Selva com a preservação do meio ambiente e a segurança das fronteiras brasileiras. Ao atuar em áreas remotas e de difícil acesso, as tropas demonstram a importância da presença militar na Amazônia, onde a defesa da soberania nacional e a proteção dos recursos naturais se tornam ainda mais cruciais.
Até o momento, a operação continua em andamento, e os resultados obtidos serão fundamentais para a avaliação das estratégias adotadas e para o planejamento de futuras ações. A expectativa é que, ao final da Operação Curaretinga IV, as forças envolvidas tenham dado um passo significativo na proteção da Amazônia e na garantia de segurança para as comunidades que habitam essa região tão rica e, ao mesmo tempo, tão vulnerável.