O crescimento do nosso país passa pelo agricultor familiar, e muitas vezes eles são esquecidos, mas são muito importantes para o desenvolvimento e alimentação que está na nossa mesa todos os dias.
Hoje em dia o sistema familiar de produção faz parte de um contexto socioeconômico próprio e sua importância ganha força quando se questiona o futuro das pessoas que subsistem do campo, os problemas do êxodo rural e a desigualdade social.
O agricultor familiar, tem uma relação muito próxima com a terra, seu local de trabalho e moradia. Sua produção é equilibrada entre os alimentos destinados a subsistência da família e os vendidos ao mercado e as feiras.
Para se caracterizada como agropecuária familiar, a produção deve utilizar mão de obra de sua própria família nas atividades econômicas e a propriedade não pode ser maior que quatro módulos fiscais (uma unidade medida, em hectares, cujo valor é fixado pelo INCRA), e a direção do empreendimento agropecuário deve ser realizada por membros da família.
Essa produção familiar segue sendo muito importante para o bem estar da sociedade, porque os alimentos são saudáveis e com preços mais acessíveis, e presente na mesa dos brasileiros diariamente.
Aquela saladinha que comemos durante a semana, a fruta no meio da tarde, o queijo e o pão caseiro, passam pela agropecuária familiar.
A agropecuária familiar é responsável por 70% da produção nacional, 87% da mandioca, 46% do milho, 38% do café, 34% do arroz, 21% do trigo, 60% da produção de leite, 59% do rebanho suíno, 50% das aves, 30% dos bovinos e metade da banana é produzida no Brasil.
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