Para os associados da Asproc, a tomada de crédito através do Pronaf B é alternativa para agilizar o processo
o Banco da Amazônia (Basa) instituição com mais de R$ 1,8 bilhão de recursos para financiamento do desenvolvimento regional, apresentou proposta para o financiamento das atividades da produção do Pirarucu em grande escala, com vistas a socorrer os produtores em tempo de pandemia e após ela.
A reunião por vídeo conferência aconteceu ontem, entre o superintendente do Banco da Amazônia, André Vargas, com a cúpula da Sepror, representada pelo o secretário de Produção Rural do Estado do Amazonas, Petrucio Magalhães Junior, o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), Valdenor Pontes Cardoso e equipe técnica da casa, o diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), Alexandre Araújo e representantes da Associação dos Produtores Rurais de Carauari (Asproc).
Em proposta o Basa apresentou seus serviços e disponibilidade em auxiliar os manejadores de pirarucu no município de Carauari. O detalhe do tipo de negócio foi oferecido pelo consultor em crédito e desenvolvimento rural da Conexsus, João Luiz Guadagnin, o qual afirmou que, de acordo com as características dos associados da Asproc, a tomada de crédito através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf B) é uma das alternativas para agilizar o processo.
A elaboração dos projetos
Se firmada essa proposta, caberá ao Idam a elaboração dos projetos dos manejadores do pirarucu, seguindo todas as orientações e recomendações técnicas exigidas. “O Idam está disposto a auxiliar no que for necessário. Nesta etapa da negociação, só precisamos saber se todos os manejadores têm DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf) em dia e cadastro no Banco da Amazônia”, detalhou o presidente do Idam, Valdenor.
Uma próxima reunião com todos os participantes foi marcada para segunda-feira (18). Na oportunidade, serão deliberadas as próximas etapas da contratação de crédito rural para os manejadores de pirarucu de Carauari.
Atualmente, segundo a Asproc, há 620 associados à entidade e destes 200 são manejadores de pirarucu. Neste momento, eles necessitam de crédito para custear gastos e fomentar o negócio. Com expertise em vários segmentos do setor primário, a Asproc tem atuação efetiva no mercado da biodiversidade há 26 anos e desde 2011, no manejo do pirarucu.
Texto: Dulce Maria Rodriguez com informações do Idam
Fotos: Divulgação Idam