Todos já sabemos que o arroz é um dos alimentos mais consumidos no mundo, aqui no Brasil os estados maiores produtores de arroz estão no sul do país, como o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Temos dois sistemas de produção:
ARROZ SEQUEIRO
O arroz sequeiro é o sistema menos utilizado no nosso país, encontramos mais nas regiões de Cerrado.
ARROZ IRRIGADO
Nesse sistema as plantas ficam em um terreno alagado durante quase todo o ciclo, é o sistema mais comum no sul do país e representa 80% de toda a área plantada, sendo que o arroz produzido nesse sistema é três vezes maior que no sequeiro, mas o custo de implantação é maior
A colheita do arroz já começou, embora no Rio Grande do Sul tenham acontecido muitos problemas com a seca no estado, nas regiões da Fronteira Oeste e Central.
Por aqui os produtores precisam buscar estabilidade produtiva, por meio de sistemas de irrigação. Os produtores querem desburocratizar e agilizar as licenças ambientais para a construção de barragens e açudes com relação ao armazenamento de água
A colheita do arroz é uma das etapas mais importantes do processo de produção, e se for conduzida de forma inadequada, acontece à perda de grãos.
Alguns métodos de colheita:
– Colheita manual
– Colheita semimecanizada
– Colheita mecanizada
O cenário do mercado do arroz ainda é favorável ao produtor brasileiro. Acredita-se que as exportações no ciclo 21/22 cheguem a 1,4 milhões de toneladas.
Temos um grande diferencial de qualidade, o nosso concorrente é o arroz norte-americano, mas planta-se no Brasil o arroz agulinha e lá eles plantam o híbrido, então temos preferência de alguns consumidores como o México, por exemplo.
Os arrozeiros ainda esperam bons preços para essa safra. Na próxima safra o custo de produção da lavoura arrozeira deve aumentar em 20%. A Federarroz recomendou aos produtores que façam a compra antecipada dos insumos este ano.
Escritora
