A verdade é que não tem um manual para ensinar o que é ser pai, mas creio que tudo envolve amor, segurança e amizade.
Essa data do Dia dos Pais, eu sempre escrevia para o meu pai Gaspar Nunes, mas esse ano estou me sentindo triste porque ainda não faz 1 ano que ele nos deixou. Sempre foste um pai companheiro, enfermeiro, motorista, amigo, acolhedor e sempre cuidando dos seus netos. Sei que devemos lembrar das coisas boas e dos momentos felizes. Pai, sei que o senhor está num lugar muito lindo, na qual me mostrou já duas vezes em sonho, a saudade sempre vai ficar, mas tenho certeza que ai em cima está cuidando de muitos espíritos e sempre estará olhando por nós, o que me alivia é que não sente mais dor física, Te amo PAI!
REJANE DURGANTE NICOLI – Alegrete-RS
Jesus Durgante (pai)
…Eu sempre disse ao meu pai que eu o amava muito e ele dizia ter orgulho de ser meu pai…Apesar dos 36 anos que ele nos deixou, ainda sentimos saudades dele. Ele nos ensinou a sermos honestos e sempre falar a verdade.
Agora estou mais entristecida este ano, porque há pouco perdemos a nossa mãe e estou com meu marido em tratamento para Parkinson e nossa filha vem passar o dia dos pais e eu nem sei se ele vai reconhecer ela, porque esquece muito rapidamente as coisas, mas algumas vezes, ele lembra…”
ISA TOMBINI – Santa Maria – RS
Jandir Tombini (pai)
“…Pai, tivemos uma vida, mas não uma convivência. Mas mesmo com a distância o amor naturalmente se manifestou, fazendo com que qualquer mágoa, problema ou distância, tenha se tornado algo tão pequeno e insignificante que o principal agora é dizer: Te amo, meu pai!
O que ele me ensinou? Me ensinou a perdoar!”…
CELENI VIANA – Alegrete-RS
Cirilo Viana (pai)
“…Ser pai, realmente é um compromisso muito grande. O meu pai me ensinou valores como a honestidade e justiça, isso carrego comigo e busco transmitir aos meus filhos e netos…”
JACSON MÁRCIO BARBOSA DA SILVEIRA – Mafra – SC
Pedro Barbosa da Silveira (pai)
“…Meu pai foi um péssimo exemplo, faleceu aos 46 anos de idade, com câncer no esôfago. Ficava muitos dias fora de casa viajando e quando estava em casa, ele bebia muito e muitas vezes minha mãe tinha que fugir de casa com os filhos pequenos, porque ele queria espancar a todos. Sinceramente não sei o que eu gostaria de dizer pra ele.
Meu pai me ensinou através de suas atitudes, o tipo de homem que eu não devo e nem posso ser…”
MARA CARDOZO NUNEZ –Montevideu – Uruguai
Mario Nadir Cardozo Oliveira (pai)
“…As amizades devem ser com pessoas iguais ou melhores que você, porque elas vão te carregar, e você vai leva-las adiante. Não há outra maneira de viver senão em paz com a sua consciência, você tem que se apaixonar pela vida.
Gostaria de ter tido a oportunidade de dizer a ele, que queria pedir perdão pelas deficiências que tive como filha. Todo mundo é pai da melhor maneira que pode, não existe um livro ensinando. Eu só consegui entender com o tempo e quando não o tinha mais em vida…”
ANTÔNIO ROBERTO BUENO XIMENES – Manaus – AM
Osvaldo Pacheco Ximenes (pai)
“…Ao meu pai gostaria de ter dito e perguntado a ele muitas coisas. O que seria para ele ter um neto ou uma neta? O que marcou ele na infância? Qual faculdade ele gostaria de ter feito? Como os filhos e as filhas mudaram a vida dele? Quais as recordações que ele tinha dos tempos em que era pedreiro? Que ele me falasse mais dos irmãos e irmãs dele, das minhas avós e avôs. Sobre o que os filhos representavam pra ele e o que representou pra ele ter nascido em Artigas no Uruguai…”
CLEO SEVERO TRINDADE – Alegrete-RS
Zeni Marques Trindade (pai)
Jaime Severo Alexandre (avô)
“…Eu convivi pouco com o meu pai, mas a minha maior convivência foi com o meu avô, o pai da minha mãe, que foi quem me ensinou muita coisa. O que eu gostaria de ter dito ao meu avô? Agradeço todos os ensinamentos, tudo aquilo que ele me ensinou eu levarei para o resto da minha vida.
Meu avô me disse: seja sempre sincero, nunca abra a boca para prometer ou dizer alguma coisa que tu não vai cumprir, que tu sempre seja honesto, outra coisa, depois que tu abrir a tua boca para dizer qualquer coisa, cumpra! Porque o único bicho que bota pra fora e come de volta é o cachorro, e que tu nunca sejas cachorro com ninguém. Esse é um dos ensinamentos que meu avô falava para mim. Pois é gratificante eu dizer que muita coisa eu aprendi com ele…”
MARIA HELENA PINTO DE MOURA – Alegrete-RS
Setembrino Pinto de Oliveira (pai)
“…Essa data…é bem triste. Perdi meu pai quando não tinha 2 anos, ele faleceu no mês de novembro e em fevereiro eu faria 2 anos de idade. Sofri muito na escola com as comemorações do Dia dos Pais. Então, eu apenas conheci ele por foto…”
NÁDIA MILETO – Alegrete-RS
Pedro Trombini Mileto (pai)
“…O meu pai era já maduro para a época, quando casou com minha mãe, viúva a seis anos e com três filhos pequenos. Ele tentou fazer o melhor para aquela família que adotou. Trabalhava na construção civil, era mestre de obras. Na minha cidade tem vários prédios que construiu, sempre se preocupava muito com o alicerce. Falava pouco com os filhos e enteados, mas sempre dizia que a maior herança que queria deixar era a formação educacional.
Repetia: “O que tu aprender, ninguém vai te tirar”, isso marcou e marca toda a minha vida. Também sempre dizia que a confiança era uma conquista. Conquistar a confiança de alguém sendo autêntico, verdadeiro e honesto. Ele não era muito de abraçar os filhos, colocar no colo ou dizer que se orgulhava de nós, mas quando formei em Psicologia, lá longe, nas Minas Gerais e depois trouxe o diploma para mostrar pra ele, vi que se emocionou e comentou com o amigo: “Essa é minha filha que se criou meio guacha, mas virou doutora”. Seu Pedro, de onde quer que esteja no céu e tenho certeza que está em um lugar maravilhoso, saiba que eu te amo muito e lembro dos teus ensinamentos sempre na minha vida…”
DIONI GARCIA NUNES – Quaraí – RS
Odilon Maffia Nunes (pai)
“…Eu diria ao meu pai que eu amo ele infinitamente…”