O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, visitou nesta quarta-feira (17) a Coordenação-Geral de Laboratórios Agropecuários, ligada à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), para conhecer in loco o trabalho que está sendo realizado para o monitoramento das ações relacionadas à influenza aviária.
No setor, é feito o acompanhamento diário da quantidade de amostras que chegam para análise laboratorial, com o objetivo de monitorar um possível aumento da demanda. “Caso a demanda de amostras aumente muito, disparamos outros laboratórios para darem conta”, explica o diretor do Departamento de Serviços Técnicos, José Luiz Vargas.
Atualmente, a análise das amostras é feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo, em Campinas, que é a unidade de referência reconhecida pela Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), Mas, caso haja aumento da demanda, outros laboratórios estão prontos para atuar na análise das amostras.
“Esperamos não precisar utilizar essa capacidade toda, mas, se preciso for, o Ministério da Agricultura e Pecuária está preparado para analisar toda a demanda que for necessária”, diz Vargas.
Na última segunda-feira (15), o Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou a detecção dos primeiros casos do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em três aves silvestre no litoral do Espírito Santo. “A Coordenação- Geral de Laboratórios Agropecuários tem feito um exercício hercúleo de dar capacidade de análise das amostras recebidas durante o último ciclo de monitoramento, para dar tranquilidade ao sistema produtivo de que não temos a influenza aviária em granjas comerciais até o momento”, disse o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart.
O ministro Fávaro esteve também no Departamento de Saúde Animal, que coordena todas as ações relacionadas à influenza aviária, e agradeceu o esforço de todo o setor para evitar a entrada da doença nas granjas comerciais. “Estamos em alerta para continuar garantindo o sistema funcionando e Brasil livre da gripe aviária em granjas comerciais, o que vai garantir oportunidades de emprego, de aumento das exportações. Tudo isso está funcionando muito bem”, comentou o ministro.
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