A agricultura familiar é um dos pilares do setor primário em todo Amazonas, desempenha papel fundamental, e muitas dessas famílias são lideradas por mulheres e mães que, com incentivos do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), desenvolvem seus trabalhos e sustentam suas famílias.
Dentro dessa realidade, estão inseridas as produtoras rurais Rita de Cássia, 53, atuante no ramo lácteo; e Fumiko Osawa, 82, produtora de Pitaya, precursora desta cadeia no Amazonas.
O desenvolvimento dessas produções é acompanhado por técnicos da Sepror e do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável (Idam), Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf) e Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS).
No município de Autazes (distante 113 quilômetros), na comunidade Novo Remanso, a produtora Rita Cássia, mãe de três filhas e produtora do ramo lácteo, ressalta que através de inspeções e assistência técnica do Idam usufruiu de uma melhora em sua produção.
“Sou nascida e criada aqui em Autazes. E desde que me conheço estive trabalhando nesse ramo com meu pai. E, hoje, juntamente com meus irmãos, seguimos na produção do leite. Com a ajuda e o apoio técnico do Sistema Sepror, mantenho meu gado leiteiro sempre saudável com as vacinas e acompanhamento da saúde do gado“, afirmou a produtora.
Produtora de Pitaya
No Ramal do Leão, zona rural de Manaus, a agricultora familiar Fumiko Hosaka, trabalha no segmento da pitaya há mais de 10 anos, sendo uma das pioneiras no cultivo da fruta no estado.
A produtora atua no ramo desde 2001, quando iniciou em sua propriedade a produção de olerícolas e, através do Sistema Sepror, comercializava nas feiras da ADS. Seus produtos também eram repassados para escolas, por meio do Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme), desenvolvendo seu trabalho e sustento familiar por meio da agropecuária.
“Nasci no Japão, mas me criei em Manaus e estou aqui há mais de 50 anos, sou mãe de três filhos. Com a produção rural sustentei e os criei. E através do Sistema Sepror, hoje sou aposentada como produtora rural”, ressalta a agricultora.
FOTOS: Rhuan Luz / Sepror