O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu alta neste domingo (15), após cinco dias de internação no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde passou por uma cirurgia de emergência para tratar uma hemorragia cerebral. A intervenção foi realizada devido a complicações de uma queda doméstica ocorrida em outubro.
A internação e a cirurgia
Lula foi internado na madrugada de terça-feira (10), após apresentar dores de cabeça intensas e dificuldades motoras. Exames detectaram um sangramento intracraniano, causado pela queda que sofreu no banheiro do Palácio da Alvorada, em 19 de outubro. Na ocasião, o presidente se machucou enquanto guardava um estojo de unhas.
A cirurgia, realizada ainda na terça-feira, foi bem-sucedida e consistiu na drenagem da hemorragia. Os médicos relataram que o pós-operatório evoluiu conforme o esperado, permitindo que Lula deixasse a UTI na sexta-feira (13).
Recuperação e restrições
Após a alta, o presidente foi orientado a manter repouso e evitar atividades físicas intensas pelos próximos 15 dias. Ele permanecerá em São Paulo até quinta-feira (19), onde continuará sendo monitorado pela equipe médica, liderada pelo cardiologista Roberto Kalil. Apesar das recomendações, Lula poderá trabalhar remotamente.
Durante o período de internação, o presidente sancionou leis digitalmente e participou de atividades administrativas, mostrando disposição para retomar a governança.
Agradecimentos e mensagens
Na saída do hospital, Lula apareceu de surpresa no auditório, ao lado da primeira-dama Janja da Silva, e agradeceu à equipe médica e a Deus pela recuperação. Ele declarou estar pronto para voltar ao trabalho, reforçando seu compromisso em “entregar um país mais feliz” até o final de seu mandato, em 2026.
Impactos do acidente
Desde a queda em outubro, o presidente vinha realizando exames regulares que indicavam estabilidade. No entanto, o retorno às atividades físicas e à rotina intensa acabou agravando seu quadro, culminando na hemorragia.
Agora, com a recuperação em curso, a prioridade será a preservação da saúde de Lula, para que ele possa continuar a desempenhar suas funções à frente do governo.