Legionários romanos a força do Império

Diálogo entre o Centurião Luscus e o Decurião Iosephus:

I – Luscus, ouvi conversas em Roma que novamente seremos enviados aos desertos da África!

L – Isso é bom! Que assim seja e assim será. Roma precisa de nós!

I – Não temes a morte e o abandono?

L- Temo, assim como qualquer mortal. Mas não temos esse direito. Por estar nas fronteiras do Império, damos segurança e paz aos romanos!

I – Ninguém vê esse sacrificio?

L – Sacrifícios não são feitos para serem vistos. São feitos para que a vida continue e o povo romano não pereça.

I – Mas, e se isso te levar à morte?

L – Que assim seja!

L – Mas te peço um último rogo!

I – Assim seja, Centurião! Qual teu rogo?

L- Que meus restos sejam enterrados nas fronteiras de Roma.

I – Entendi, Centurião. Para que nasçam flores?

L- Pode ser. As flores embelezam, escondem as verdades e amenizam traições!

L- Mas rogo que, além de flores, nasçam espinhos. Espinhos afiados como meu Gládio. Espinhos que penetrem na carne dos invasores e deixem marcas profundas.

I – Por que isso, Centurião?

L – Para que na mente e no coração dos bárbaros fique a mensagem que até a flora romana defende o seu povo de hordas hostis.

I – Isso é belo e profundo.

L – Outra mensagem há de ficar nas agruras dessa lide.

I – Qual, Centurião?

L – Que naquele solo foram deixados os restos dos Centuriões que morreram por Roma. As plantas que ali florescem representam suas glórias e honra. Seu sacrifício não será esquecido e que fique o recado aos hostis …

I – Qual, Centurião?

L – Cuidado com a cólera das Legiões!

I – Que assim seja, Centurião… que assim seja…

Post Author: Victória Rosas

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