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09 AGO
Hoje é o Dia Internacional dos Povos Indígenas, pois faz muito tempo que eles estão aqui nessas terras na qual vivemos, dia de preservar essa cultura indígena, mas às vezes, parece que nada mudou, a humanidade ainda age baseada no preconceito que existem dentro delas
O Dia Internacional dos Povos Indígenas foi criado no ano de 1995, e busca garantir autodeterminação e os direitos humanos às diversas etnias indígenas do planeta.
Essa data foi escolhida para garantir condições de existência minimamente dignas aos povos indígenas do mundo como a preservação da cultura, condições de vida humana e garantir os direitos humanos.
Mas não é assim que funciona, mesmo depois de 524 anos do Brasil, os povos indígenas ainda sofrem com ataques e possui inúmeros conflitos em vários Estados, entre produtores rurais e grupos indígenas.
Atualmente existem mais de 260 povos indígenas no Brasil, somando uma população de 1,6 milhões de habitantes. No Rio Grande do Sul considera-se a existência de 32.989 indígenas no Estado, aproximadamente 23.000 estejam aldeados divididos entre as etnias Guarani, Kaigang e Charrua. Onde possui 65 municípios com indígenas presentes em seu território, com uma concentração populacional maior no norte do Estado gaúcho.
Índios e gaúchos andavam a cavalo com um sentimento comum aos povos originários dos campos. Foram os índios Guaranis que introduziram a horticultura, onde plantavam milho, feijão, mandioca, abóbora, pimenta, algodão, batata-doce, amendoim, moranga, erva-mate e o fumo.
Ensinaram os gaúchos a tomar o bom e tradicional chimarrão, assim como o uso de ervas medicinais que estão incluídas nas tradições gaúchas. Usavam o arco e a flecha, a lança, o tacape e machado de pedra polida. Acreditavam que o banho frio pela manhã prolongava a vida. Praticavam a antropofagia (é um ritual de comer uma ou várias partes de um ser humano) com os inimigos e enterravam os seus mortos em igaçabas (potes de cerâmica). Também o uso do pala e a cultura do fumo, na qual eles utilizavam em rituais religiosos.
Muitas lendas gaúchas indígenas como: João-de-barro, Casa de Mbororé, Milho, Sepé Tiaraju, Cavalo Encantado, Caverá e muitas outras lendas com histórias belíssimas e encantadoras.
A Carta de 1988 trata direitos originários dos povos indígenas à terra como indisponíveis, inalienáveis e imprescritíveis.
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