Os conselheiros da Transnorte Energia S.A, Enio Nucci e João Eduardo Pinheiro afirmaram que as obras do Linhão de Tucuruí, que interligará Roraima ao restante do país pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), estão “a pleno” vapor nas regiões indígenas e, fora dessas áreas.
Segundo Nucci, a construção de torres fora das áreas indígenas devem começar a acontecer no mês de outubro desse ano. A discussão sobre o tema é grande, porque 122 km de torres vão atravessar a reserva Waimiri Atroari.
“A previsão é que, em outubro deste ano, as obras fora da área indígena sejam iniciadas, mas com certeza entregaremos no prazo”, afirmou.
Conectando Manaus (AM) a Boa Vista (RR), a obra conta com investimento de R$ 3 bilhões e tem prazo de conclusão de três anos, ou seja, até outubro de 2025. A estimativa é que 3 mil empregos diretos sejam criados durante a etapa de construção, entre canteiros de obra e escritórios, além de outros indiretos decorrentes da cadeia produtiva necessária para fornecer insumos e serviços.
Em outubro de 2022, o senador Dr. Hiran (PP) à época deputado Federal de Roraima, testemunhou o pontapé inicial dessa empreendimento: a assinatura do acordo para a construção do Linhão de Tucuruí. Roraima é o único estado da Federação fora do Sistema Nacional de Energia Elétrica (SNE) e, com mais de 700 quilômetros de extensão, o Linhão de Tucuruí é considerado a solução para o fim do isolamento elétrico e dos constantes blecautes no estado.
O senador Dr. Hiran reforçou o compromisso da bancada de Roraima com o estado. “Continuaremos trabalhando para dar todo apoio a essa obra”.
