
ANTONIO XIMENES
DIRETOR DE REDAÇÃO
O Brasil está na vanguarda da produção de alimentos em escala mundial. Alimentamos mais de 1 bilhão de pessoas e estamos entre os três maiores na exportação de carnes e grãos. No viés mineral temos gigantescas reservas de nióbio, terras raras, urânio, potássio, ferro, manganês, diamante, ouro, entre outros distribuídos no território nacional e, especialmente, na Amazônia.
Também somos reconhecidos como mestres nas madeiras nobres cortadas de maneira correta com manejo sustentável; mesmo que sofrendo com atividades clandestinas que ferem a floresta e o patrimônio nacional, mas esta é outra história.

O importante é que os países desenvolvidos vão continuar fazendo campanhas mundiais de combate às atividades produtivas na Amazônia, a maior reserva biológica, ambiental tropical e de água doce de superfície e subterrânea, do planeta, e detentora do maior rio em volume d’agua e extensão do mundo: O Amazonas.
Elas, as superpotências, não querem que se aproveite as riquezas da região e vão continuar financiando as organizações não governamentais, para manter suas bandeiras de freio do desenvolvimento global do Brasil.

É uma lógica cruel, porque a nação brasileira é a que tem as maiores reservas ambientais do planeta, especificamente no bioma tropical/equatorial, onde está a Amazônia Continental.
Os brasileiros são os que mais sofrem com as campanhas mundiais, que visam engessar a região economicamente. Pois vejamos: Estados Unidos da América; China; Rússia; Índia; Canadá; Austrália; Espanha; Coreia do Sul; Itália; França; Reino Unido; Alemanha; Japão; Indonésia; e México tem Produto Interno Bruto (PIB superiores a US$ 1 trilhão).
Fica fácil entender que o Brasil, que também está neste seleto grupo, e avança para superar a barreira dos US$ 2 trilhões; mesmo com todas às adversidades econômicas que tem enfrentado, é um gigante a ser segurado pelas super potencias.
Elas não concordam com esta força emergente de grande capacidade geradora de riquezas. Chamamos isso de guerra econômica silenciosa, onde, lamentavelmente, milhares de brasileiros tem dificuldades de entender e ver, que se trata de manipulação da comunicação e da publicidade global, daqueles que praticamente ceifaram suas florestas e caminham na direção do esgotamento de suas reservas minerais estratégicas.

Há, também, o fator mercado populacional, pois Rússia, Índia, China, Estados Unidos da América, Japão, Indonésia, México e a Europa Ocidental, tem o patamar mínimo de mais de 100 milhões de habitantes. Eles sabem que os 210 milhões de brasileiros representam o futuro imediato, com suas imensas riquezas localizadas na Amazônia.
Nossas riquezas na região ainda estão por serem exploradas e transformadas em produtos de grande valor agregado, nas áreas mais avançadas do conhecimento técnico e científico.

O minério das terras raras, base da matéria prima digital (celulares e computadores), é um exemplo ‘gritante’ que o Brasil está no núcleo da revolução tecnológica do século XXI. Por esse motivo os ataques ao nosso desenvolvimento na Amazônia.
