O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) lançou o primeiro edital do Programa de Residência Profissional Agrícola, cujo objetivo é selecionar projetos voltados para a qualificação técnica de estudantes e recém-egressos de cursos de ciências agrárias e afins, de nível médio e superior, por meio de treinamento prático, supervisionado e orientado.
No total, serão aplicados R$ 17,1 milhões para financiar as propostas selecionadas pelo período de dois anos. As propostas podem ser enviadas de 29 de junho a 17 de agosto de 2020.
Os valores podem ser usados no custeio de bolsa para residentes de cursos técnicos de nível médio, no valor de R$ 900, e de nível superior, no valor R$ 1.200, que serão pagos mensalmente, não podendo exceder 12 parcelas. A carga horária do trabalho dos residentes será de 40 horas semanais.
“Precisamos aproximar e fortalecer a relação do universo acadêmico com a realidade da agricultura brasileira, contribuindo para a formação de profissionais capazes de dar respostas às demandas colocadas pelos diferentes seguimentos do setor produtivo agrícola. O foco do programa é oportunizar a qualificação técnica de estudantes e recém-egressos, favorecendo a inserção desses jovens profissionais no mercado de trabalho e contribuindo para o desenvolvimento da agricultura brasileira”, afirma o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo, Fernando Schwanke.
Outra possibilidade é o custeio de bolsa para professor orientador, que corresponderá ao valor de R$ 200 por orientado. Cada professor deverá orientar entre cinco (mínimo) e dez (máximo) residentes, sendo assim, a bolsa pode variar de R$ 1 mil a R$ 2 mil.
Os projetos podem prever ainda custos com a participação dos residentes, professor orientador, técnico orientador e de colaboradores eventuais em reuniões, oficinas, seminários, congressos e afins, como também de despesas correntes de custeio em geral para a execução das atividades. Esses não poderão exceder 20% do valor total do projeto apresentado pela instituição de ensino.
São consideradas unidades residentes, para a realização das atividades, fazendas ou unidades de produção, empresas do agronegócio, cooperativas, empresas de assistência técnica (nacionais ou internacionais), da administração direta e indireta e a sociedade civil organizada.
Para auxiliar as instituições que desejam participar da seleção, o Mapa elaborou o Manual de Operações do Programa de Residência Profissional Agrícola, que apresenta diretrizes e critérios para participação, roteiro para elaboração de projetos, informações relativas à gestão e avaliação das atividades e outros.
Coordenado pela Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, por meio do Departamento de Desenvolvimento Comunitário, o Programa de Residência Profissional Agrícola destina-se a apoiar a formação de profissionais com as competências necessárias para plena atuação nas áreas de ciências agrárias e áreas correlatas.
Texto: Bruna Oliveira *Com informações da assessoria Fotos: Reprodução