Há 34 anos, no dia 27 de outubro foi criado em Assís, na Itália, pelo Papa João Paulo II O Dia Mundial de Oração pela Paz.
Neste mesmo ano, em 1986, foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) o Ano Internacional da Paz. A ideia é levar cada um a refletir sobre a paz que se pode atingir quando se trabalha em conjunto para um bem maior. E a melhor forma de atingir esse objetivo é através dos líderes das diversas religiões que tem a responsabilidade de orientar a todos de forma pessoal e comunitária para a construção efetiva da paz.
O Papa Francisco participou do encontro de Oração pela Paz, na tarde do dia 20 de outubro, na Praça do Capitólio, no centro de Roma. No evento, intitulado “Ninguém se salva sozinho – Paz e Fraternidade”, ele destacou a importância dos líderes religiosos na construção da paz.
“A partir da fé religiosa, é possível tornar-se artesãos da paz e não espectadores inertes do mal da guerra e do ódio. As religiões estão a serviço da paz e da fraternidade. Por isso, esse encontro impele os líderes religiosos e todos os fiéis a rezarem insistentemente pela paz, não se resignarem jamais com a guerra e agirem mediante a força suave da fé para pôr fim aos conflitos.”, disse Francisco.
Prêmio Nobel da Paz 2020
O Prêmio Nobel da Paz 2020 foi para O Programa Mundial de Alimentos, programa este que têm grande importância no momento em que a população mundial está enfrentando com a Covid-19, além da devastação que alguns países que sofrem com as guerras.
“O Prêmio Nobel da Paz de 2020 foi para o Programa Mundial de Alimentos por seus esforços de combate à fome, por sua contribuição para melhorar as condições para a paz em áreas atingidas por conflitos e por agir como força motriz dos esforços para prevenir a fome como uso de arma de guerra e conflito.”, informou o Comitê Norueguês do Prêmio Nobel, em publicação nas redes sociais.
É importante frisar que ninguém atinge a paz sozinho. Neste dia faz-se necessário um clamor pela paz independentemente de religiões ou política.
“Basta! É uma resposta inequívoca a toda violência”, disse ainda o Papa