A deputada estadual Joana Darc (União Brasil) postou um vídeo nas redes sociais reagindo à notícia onde consta que o Instituto Brasileiro da Amazônia (Ibama) vai recorrer da decisão judicial que permite que o influenciador digital Agenor Tupinambá tenha a guarda da capivara Filó.
Na rede social, a deputada afirma que a instituição mente ao afirmar que no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) não há medicamentos vencidos.
“Na nossa visita ao Cetas, vimos um espaço sucateado com medicamentos vencidos. O Ibama mente nas redes sociais dizendo que não, mas temos as provas”, disse a parlamentar.
No Twiiter, o Ibama divulgou que “a deputada Joana Darc foi ao local, observou o animal e divulgou informação falsa de que haveria vacinas vencidas. O protocolo clínico veterinário determina que não se imuniza animais silvestres”.
Ibama X Joana Darc
A parlamentar se uniu ao influenciador Agenor Tupinambá e recorreu à Justiça para que a capivara Filó ficasse sob os cuidados dele. A Instituição autuou o influencer, dois meses após ele viralizar nas redes sociais. Agenor foi multado pelo Ibama em mais de R$ 17 mil.
O órgão ambiental aponta que há suspeita de abuso, maus-tratos e exploração animal. Ele também foi notificado a retirar todas as publicações feitas com os animais de seus perfis em plataformas digitais. Mas a medida foi revertida pela Justiça.
No entanto, nesta segunda-feira (1º), o Ibama reiterou que vai continuar tentando reintegrar a capivara à natureza. Em um vídeo publicado no Twitter, o analista Roberto Cabral, fiscal do órgão, afirmou que a decisão judicial que devolveu a capivara ao influencer prejudica o trabalho do instituto.
De acordo com o agente, o Centro de Triagem de Animais Silvestre (Cetas), em Manaus, é o início do trabalho que garante a reintrodução do animal na natureza.
“Eu não consigo entender como pessoas que trabalham tecnicamente o bem-estar do animal estão convencidas que o melhor é no Cetas, onde ela (capivara), vai ficar enclausurada do que ela ficar livre no habit de onde ela nunca deveria ter saído”, disse a deputada Joana Darc.