Crédito rural impulsiona produção de grãos com novas tecnologias no sul do Amazonas, aponta Sepror

Uma comitiva do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), esteve em Humaitá (a 590 quilômetros de Manaus) e acompanhou o processo produtivo em áreas de cultivo de soja do município, nesta terça-feira (07/02). O cultivo na localidade, situada no sul do Amazonas, segue em plena expansão, podendo se tornar em um polo produtivo do estado.

A primeira visita aconteceu na Fazenda Esperança, para acompanhar a colheita de grãos. São 370 hectares, que produzem em média, 55 sacas de soja por hectare, com perspectiva de expandir para 1.000 hectares de área de produção no próximo ano.

O proprietário da Fazenda, Dorismar Baruffi, destacou a importância do financiamento que obteve junto ao Banco da Amazônia (Basa) e Sistema de Cooperativas de Crédito (Sicoob), para aquisição de duas máquinas colheitadeiras, um trator, duas grades aradoras, uma niveladora, uma plantadeira, uma bazuca, um pulverizador. O investimento total foi de R$ 5,7 milhões, com 10 anos de linha de crédito e carência de três anos para começar a pagar.

“O que a gente precisa aqui é de financiamento. O banco ajuda a gente. Os órgãos públicos como vocês ajudam também, o governo. É como conseguimos plantar, senão não tem jeito de plantar. Sem ajuda nós não vamos para a frente”, explicou o produtor rural.

Na Fazenda Esperança, a equipe técnica da Sepror, Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) e Agência de Defesa Agropecuária e Florestal (Adaf) acompanharam todo o processo produtivo, desde o plantio de grãos até a colheita da soja, além de conhecer os maquinários e implementos agrícolas, que permitem o trabalho eficiente da cultura da soja.

O titular da Sepror, Petrucio Magalhães Júnior, ressaltou a importância fundamental do crédito rural para a produção de alimentos no bioma amazônico.

“É por meio dele que o produtor rural consegue acessar novas tecnologias de produção sustentável, adquirir máquinas e equipamentos e fazer os investimentos necessários para garantir uma boa colheita. Em Humaitá é possível ver a recuperação de áreas de campos naturais improdutivos, áreas degradadas se transformando em produtivas e viáveis do ponto de vista econômico, social e ambiental”, disse o secretário.

*Sepror

Post Author: Bruna Oliveira

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