Conheça a primeira mulher submarinista dos EUA a participar num exercício da Marinha do Brasil

A tenente Taylor Butler é bolsista do Programa Acadêmico da Olmsted que apoia a ênfase do secretário de Defesa no desenvolvimento de habilidades linguísticas e conhecimento cultural regional nas Forças Armadas dos EUA

A tenente Taylor Butler, submarinista da Branchburg, Nova Jersey, participou, na primeira semana de março, de um engajamento marítimo no Submarino BNS Tupi (S30) da Marinha do Brasil, na costa sudeste brasileira.

Butler é a primeira mulher submarinista dos EUA a embarcar em um submarino brasileiro. Ela é bolsista do Programa Acadêmico da Olmsted e está cursando mestrado em Relações Internacionais no Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas em São Paulo. 

Sua participação no exercício do submarino Tupi fez parte do curso de Qualificação para Futuros Comandantes de Submarinos, ajudando a expandir a troca de conhecimentos entre as forças submarinas norte-americana e brasileira.

“Experiências como esta melhoram a interoperabilidade e as relações entre nossas forças, fortalecendo nossa capacidade coletiva de responder a crises e ameaças”, disse o adido de defesa dos EUA, coronel Lorenzo Harris.

O embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman, explicou que “Os EUA e o Brasil compartilham quase 200 anos de cooperação e somam experiências de combate e manutenção da paz. Esse intercâmbio se baseia nesse legado, garantindo que nossas forças armadas se comuniquem e sejam mais capazes de trabalhar em conjunto contra ameaças compartilhadas.”

Durante o embarque, Butler passou um tempo aprendendo sobre operações, treinando táticas praticadas por seus homólogos brasileiros.

“O Tupi e sua tripulação são extremamente ágeis”, disse Butler. “Suas capacidades complementam as de nossa força submarina de uma forma que torna nossa parceria e operações conjuntas extremamente benéficas para ambos os países.”

Além disso, a fluência de Butler em português permitiu um intercâmbio e embarque sem problemas enquanto interagia com seus parceiros no submarino.

Viagem incrivelmente gratificante

“Minha viagem no Tupi foi incrivelmente gratificante, tanto como submarinista quanto como bolsista da Olmsted”, afirmou Butler. “Tive uma rara visão da vida e das operações em um submarino convencional, bem como a oportunidade de conhecer a tripulação, viver a bordo, compartilhar refeições, trocar histórias marítimas e aprofundar minha visão e compreensão do meu país anfitrião. Os tripulantes, no verdadeiro estilo brasileiro, foram incrivelmente calorosos e acolhedores e me fizeram sentir à vontade.”

O Programa Acadêmico da Olmsted foi criado em 1960 em cooperação com o Departamento de Defesa, Marinha, Exército, Força Aérea e Fuzileiros Navais. Serve como uma oportunidade para jovens oficiais militares alcançarem fluência em uma língua estrangeira, buscarem pós-graduação em uma universidade no exterior e adquirirem uma compreensão mais aprofundada das culturas estrangeiras, equipando-os a servir em posições de maior responsabilidade como líderes seniores das Forças Armadas dos EUA.

É um programa de três anos que apoia a ênfase do secretário de Defesa no desenvolvimento de habilidades linguísticas e conhecimento cultural regional em toda a força.

Com informação da Assessoria da Embaixada dos EUA no Brasil

Fotos: Divulgação

Post Author: Agro Floresta

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