A Universidade Nilton Lins sediará, nos dias 8 e 9 de outubro, o congresso “Seca e Sustentabilidade: desafios e soluções”, promovido pelo curso de Ciências Econômicas. O evento, que acontece no auditório Vânia Pimentel, as 18h, discutirá os impactos econômicos da seca e como a sustentabilidade pode mitigar esses efeitos, sendo uma oportunidade de análise interdisciplinar entre economia, clima e gestão de recursos.
O congresso vai destacar a importância de debater a relação entre seca e sustentabilidade, especialmente no contexto econômico. O impacto da seca em setores essenciais como agricultura, abastecimento de água e geração de energia será analisado, com o objetivo de propor políticas econômicas que aumentem a resiliência.
“Esses debates são cruciais para compreender como práticas sustentáveis podem minimizar os prejuízos causados por eventos climáticos extremos. E demonstra o forte compromisso da Universidade Nilton Lins com questões ambientais, especialmente sob o viés da economia. A instituição promove pesquisas e projetos que visam a sustentabilidade e a gestão eficiente dos recursos naturais”, destacou a reitora Gisélle Lins Maranhão.
Com o congresso, a instituição reforça seu comprometimento com a sustentabilidade, promovendo pesquisas que integram economia e meio ambiente e fomenta iniciativas de gestão eficiente dos recursos naturais, associando o desenvolvimento econômico a práticas ecológicas.
O evento abordará as consequências da seca tanto em nível local quanto global.
Na economia local, a seca causa perda de colheitas, elevação dos preços e falta de água, afetando diretamente a população.
Globalmente, gera instabilidade nos mercados de commodities e aumenta os custos de produção agrícola.
Além disso, o encontro vai debater os investimentos em infraestrutura hídrica e a revitalização de bacias hidrográficas.
As políticas públicas também serão debatidas, com foco na criação de reservas de água e incentivos ao uso sustentável dos recursos hídricos.
Segundo especialistas, políticas de longo prazo são essenciais para reduzir os danos da seca.
Setor privado e a busca por soluções
Outro ponto levado ao debate será a participação do setor privado na mitigação dos efeitos da seca.
Empresas poderão colaborar ao financiar tecnologias de conservação e apoiar práticas sustentáveis.
Essa colaboração entre setores é vista como vital para construir uma resposta eficaz às mudanças climáticas.
O congresso promete gerar debates relevantes e propostas concretas para enfrentar os desafios ambientais e econômicos da seca na região amazônica.
*com informações da assessoria