Conflito se intensifica às vésperas de negociações de paz entre Rússia e Ucrânia

Na véspera das negociações de paz marcadas para 2 de junho em Istambul, o conflito entre Rússia e Ucrânia atingiu novos patamares de intensidade. Ambos os lados realizaram ações militares significativas, incluindo uma das maiores ofensivas de drones do conflito até o momento. A Rússia lançou 472 drones e sete mísseis contra a Ucrânia durante a noite, enquanto a Ucrânia atacou bombardeiros russos de longo alcance em uma base militar na Sibéria, a mais de 4.300 km das linhas de frente.

Além disso, uma explosão em uma ponte rodoviária na região russa de Bryansk, próxima à fronteira com a Ucrânia, causou a morte de pelo menos sete pessoas e feriu outras 69. O incidente ocorreu quando a ponte desabou sobre um trem de passageiros com 388 pessoas a bordo. Até o momento, nenhuma entidade assumiu a responsabilidade pelo ataque.

Apesar da escalada do conflito, as negociações de paz continuam programadas para ocorrer em Istambul. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, confirmou a participação de uma delegação liderada pelo ministro da Defesa, Rustem Umerov. A Ucrânia pretende apresentar um plano detalhado que inclui um cessar-fogo de 30 dias, troca de prisioneiros e retorno de crianças ucranianas levadas para territórios controlados pela Rússia.

No entanto, as exigências da Ucrânia, como a restituição de territórios ocupados e reparações, contrastam com as posições recentes da Rússia, que incluem a retirada ucraniana de quatro províncias ocupadas. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, instou ambas as nações a buscarem uma resolução pacífica, ameaçando reduzir o apoio caso não haja progresso nas negociações.

A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, esperando que as conversações em Istambul possam abrir caminho para o fim do conflito que já dura mais de três anos.

Post Author: Beatriz Costa

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