O comando que é de vital importância na salvaguarda da soberania nacional.
O Comando Militar do Norte (CMN) é um dos comandos militares de área do Exército Brasileiro, com sede em Belém, no Pará. Foi criado no dia 13 de março de 2013 e atualmente é comandado pelo General de Exército João Chalella Júnior.
O CMN possui uma única região, a 8ª Região Militar, com jurisdição sobre os estados do Pará, Amapá e Maranhão, além da área conhecida como Bico do Papagaio, no estado do Tocantins, limitada ao sul pelos municípios de Wanderlândia, Babaçulândia e Xambioá, atuando ao todo em 20% do território nacional.
Dada as particularidades de emprego da força no lado ocidental do Comando Militar da Amazônia, mais voltados ao combate a delitos transfronteiriços como o narcotráfico, o contrabando e os crimes ambientais, dentre outros, diferente do emprego no lado oriental, normalmente em ações de garantia da lei e da ordem, com enfoque à proteção de infraestruturas estratégicas, combate à exploração ilegal de recursos naturais e conflitos sociais, entre outros, fez-se necessária a divisão e criação de um novo comando militar.
Para o General Chalella, a Amazônia é tão importante para o Brasil que, antes, havia na região só o Comando Militar da Amazônia, que cuidava da parte ocidental e oriental do território.
“Fruto dessa importância estratégica e de algumas diferenças entre as duas ‘amazônias’, foi criado o Comando Militar do Norte (CMN), em 2013. A missão do CMN é a defesa e proteção da Amazônia Oriental”, detalha Chalella.
A Amazônia brasileira tem como vanguarda o CMA e o CMN, sendo que desde 2013, quando foi criado o CMN vem se fortalecendo e ainda teve como comandante o atual comandante do Exército, o general Paulo Sérgio de Oliveira, o militar que detém a maior bagagem de conhecimento da Amazônia, por ter ocupado altos cargos de comando, tanto no interior do Amazonas profundo, na 16ª Brigada de Infantaria de Selva das Missões em Tefé, bem como no Estado maior do CMA e na vanguarda Oriental na capital Paraense.
Este comando é de vital importância na salvaguarda da soberania nacional. O atual comandante cita o trabalho realizado pela instituição na fronteira, o combate ao ilícito transnacional e ações em apoio a diversos órgãos federais e instituições, além da ajuda em logística, fornecendo transporte, por exemplo.
“O Exército não opera sozinho, opera com a Força Aérea, com a Marinha, com as agências, Ibama, Funai, entre outras. Somos o braço forte e temos uma outra faceta, que é a mão amiga. A nossa mão amiga é muito presente. Temos ainda outras operações em apoio às nossas comunidades indígenas”, afirma o comandante.
Ele também destaca o apoio à Defesa Civil, com as enchentes, por exemplo, em Marabá, que afetam centenas de moradores.
Entre várias operações importantes em 2021, aconteceram a Operação Ágata, na faixa de fronteira; a Verde Brasil, no combate ao desmatamento e garimpo; e a Operação Bailique, para apoiar órgãos municipais e instituições civis no armazenamento, embarque e distribuição de água aos moradores do arquipélago do Bailique, no Amapá, operação Marco Zero, operação Samauma, Certificação Forpron, operação covid-19, operação apolo, além de operações subsidiárias de Engenharia.
O Exército não para. E por isso tem que estar em condições de cumprir toda e qualquer tipo de missão, como a operação acolhida. O ano mal começou e o CMN já está se preparando para as novas missões e dando continuidade em outras operações como a Operação acolhida, que é uma operação brasileira deflagrada pelo Exército Brasileiro desde fevereiro de 2018 que visa proteger os venezuelanos que atravessam a fronteira, prestando auxílio humanitário aos imigrantes venezuelanos em situação de vulnerabilidade, refugiados da crise política, institucional e socioeconômica que acomete a República Bolivariana da Venezuela.