Ao completar dois meses de atuação, o Comando Conjunto Pantanal II, sob responsabilidade das Forças Armadas, apresentou os dados consolidados do apoio prestado aos combatentes do fogo no Pantanal nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Prontidão Logística e Operacional
Durante o segundo mês de atuação, mais de 976 militares trabalharam diariamente na Operação, com o emprego de 20 rastreadores, 6 antenas, 6 aeronaves, 45 embarcações e 167 viaturas.
Quase 4 mil agentes e mais de 148 toneladas de equipamentos foram transportados. Também foram realizadas 216 missões aéreas, com o lançamento de 1.235 mil litros de água sobre os focos de incêndio. As equipes realizaram, ainda, 183 missões de reconhecimento terrestre, aéreo e fluvial. Mais de 13 mil hospedagens e 26.651 refeições foram fornecidas aos brigadistas.
Meios empregados
Atuar em um bioma tão vasto e específico requer o uso de tecnologia e o emprego de meios militares próprios, a exemplo das aeronaves das Forças Componentes, vocacionadas para o transporte dos agentes dos três entes federativos que atuam diretamente no combate ao fogo. Esse apoio permite que os brigadistas e seus equipamentos cheguem a regiões de difícil acesso, encurtando o tempo de resposta no combate aos focos de incêndio.
Disponibilidade permanente
O emprego de militares nesta operação é de extrema funcionalidade. Esses profissionais são capacitados para atuar diuturnamente em condições extremas, sob a missão de defender vidas e o bioma pantaneiro.
Operação Pantanal II
O Comando Operacional Conjunto Pantanal II foi ativado no dia 27 de junho, por meio da portaria 3.179, assinada pelo Ministro da Defesa. Com essa medida, as Forças Armadas somam esforços no combate aos incêndios na região do Pantanal, pelo período de quatro meses.
*Exército Brasileiro
Fotos: CMO