Presidente da confederação destaca que vacinar produtores tem papel fundamental neste momento, para evitar problemas de abastecimento e à economia do país.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) enviou nesta sexta, 29, um ofício ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, solicitando a inclusão dos produtores rurais e demais envolvidos na cadeia de produção de alimentos entre os grupos prioritários de imunização contra o coronavírus.
O pedido é para que eles sejam incluídos dentro das ações do Programa Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, do governo federal.
Importância de vacinar os produtores rurais
No ofício direcionado ao ministro, o presidente da CNA, João Martins, justificou a importância da produção de alimentos e a garantia de abastecimento à população pelo setor agropecuário, considerado como atividade essencial na pandemia pelo decreto 10.282 de 2020, do Ministério da Agricultura.
Ele destaca a resposta ágil do agro à gravidade do cenário provocado pela Covid-19 e o enfrentamento dos riscos pelo setor.
“A produção agropecuária não parou. Os produtores rurais adotaram as medidas preventivas à Covid-19 e continuaram trabalhando, enfrentando dificuldades logísticas e mercadológicas em um primeiro momento”, disse Martins.
O presidente da CNA lembrou que os países que tiveram maior êxito na contenção do vírus foram aqueles que adotaram, como ações prioritárias, medidas relacionadas à saúde e à alimentação. Ele também destacou que saúde e economia estão conectadas, o que reforça a necessidade de incluir os produtores e demais envolvidos na cadeia de produção de alimentos entre os grupos prioritários na vacinação.
“Queremos garantir que os produtores rurais se mantenham produzindo e continuem contribuindo efetivamente para o equilíbrio econômico e social do país, proporcionando segurança alimentar, gerando empregos e garantindo saldo positivo à nossa balança comercial”, ressaltou João Martins.
Segundo ele, a imunização dos produtores rurais brasileiros, que exercem uma atividade considerada essencial à segurança alimentar da população.
“Certamente proporcionará garantia de abastecimento e maior tranquilidade às populações urbanas, contribuindo também para os esforços do governo para restabelecer a economia com a redução do tempo ativo da pandemia”, concluiu.