A produção anual de grãos da China foi mantida em mais de 650 bilhões de quilos por seis anos consecutivos. A produção de arroz e trigo, os grãos básicos do país, excedeu a demanda por muitos anos, disse o governo
O governo central da China anunciou que concluirá ainda em 2021 a construção daquele que será, segundo o partido comunista, o maior banco de sementes do mundo. Wan Jianmin, membro do 13º Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC) e também vice-presidente da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas, revelou a informação.
O objetivo é ampliar a segurança alimentar do país, ou seja, garantir a existência de um “banco de reserva” com sementes de variadas culturas para minimizar as chances de falta.
A previsão é de que o novo banco de sementes tenha uma capacidade de 1,5 milhão de peças de diversas culturas, tornando-se o maior do mundo, disse Wan nesta quinta-feira.
Esse volume é quase quatro vezes superior ao atual, segundo o ministro da agricultura chinês. A expansão é uma resposta às exigências do atual ritmo de crescimento da economia e da sociedade do país.
Arroz chinês
Wan comentou que a produção anual de grãos da China foi mantida em mais de 650 bilhões de quilos por seis anos consecutivos, com a participação per capita superior a 470 quilos, maior do que a linha-base de segurança reconhecida internacionalmente de 400 quilos.
A produção de arroz e trigo, os grãos básicos da China, excedeu a demanda por muitos anos, disse ele.
Com os esforços de reprodução nos últimos cinco anos, a área total de plantio das variedades de culturas de criação independente da China foi responsável por mais de 95% do total do país.
“Podemos dizer que os ‘grãos chineses’ agora dependem principalmente das ‘sementes chinesas'”, afirmou.
Com informação da Xinhua Português
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