Ao cumprir agenda oficial em Manaus (AM) para presidir a reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS), nesta sexta (24), o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, visitou o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) e ressaltou que o processo de chamamento público que dará ao Centro a definição de Organização Social (OS) deve ser assinado ainda neste mês de março. Com isso, espera-se que o CBA seja um vetor de atração de investimentos para o Brasil.
Alckmin conheceu toda estrutura laboratorial do Centro, conversou com a gestão da instituição e com os pesquisadores que desenvolvem projetos de apoio ao empreendedorismo biotecnológico na Amazônia e ressaltou o enorme potencial dos ativos da biodiversidade amazônica para gerar produtos que cheguem efetivamente às prateleiras. “Com o CBA, nós vamos poder aproveitar melhor o momento que nós estamos vivendo. Hoje o que todos querem saber é: onde eu produzo bem, barato e onde consigo compensar as emissões de carbono e gás de efeito estufa? É no Brasil. Então nós vamos poder atrair muito investimentos para o nosso País”, afirmou.
Diante da atividade do CBA presenciada por Alckmin, destacam-se as oportunidades oriundas da bioeconomia, como a neutralização do carbono e o hidrogênio verde, além de acrescentar a importância da complementaridade de outros segmentos econômicos, como gás natural e a mineração feita em bases sustentáveis.
Decreto presidencial
Sobre a finalização do chamamento público que permitirá ao consórcio liderado pela Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA), em conjunto com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT-SP), gerir o novo Centro de Bionegócios da Amazônia, o vice-presidente declarou que o decreto presidencial deve ser assinado na próxima semana.
“Este é o momento que buscamos desde que iniciamos o processo de chamamento público, em maio de 2022, e muito antes, quando me foi delegada a missão de tornar o CBA uma instituição com maior dinamismo, mais integrada ao ecossistema e mais próxima de segmentos que podem alavancar a bioeconomia na região”, disse Fábio Calderaro, gestor do CBA.
Fonte: Suframa